Leônidas da Silva: um diamante no futebol
Mario de Moraes
Num domingo, dia 24 de janeiro de 2004, falecia, aos 90 anos, um dos maiores jogadores brasileiros de futebol de todos os tempos. Idoso e enfermo, vivendo praticamente esquecido em São Paulo, poucos se recordavam que ele deslumbrou as plateias de todo o mundo com seus gols sensacionais. Seu nome: Leônidas da Silva. Ou, se preferirem, Diamante Negro. Infelizmente ele não contou com a fabulosa divulgação da televisão, suas excepcionais jogadas estando registradas apenas em filmes e fotografias desgastados pelo tempo.
No dia do seu falecimento, por coincidência a Seleção Brasileira Sub-23 enfrentava o Paraguai. A equipe brasileira, numa justa homenagem ao falecido, entrou em campo usando uma fita preta na manga das camisas. E a CBF solicitou à Commebol que fosse observado um minuto de silêncio antes do jogo.
Leônidas nasceu em 1913, na cidade de São Paulo. Filho de gente pobre, morava com a mãe, Maria da Silva, no bairro carioca de São Cristóvão, na casa de um casal que adotara sua progenitora. Embora tenha estudado até o colegial, seu sonho era ser jogador de futebol. Menino ainda, já se destacava nas peladas da Ponte dos Marinheiros, local próximo à sua residência, disputando a bola com gente bem mais velha. Aos 13 anos passou a atuar no time de juvenis do São Cristóvão. Embora amador, sempre havia algum aficionado para oferecer-lhe dinheiro para jogar pelo seu time. Por isso o pequeno Leônidas andou mudando de clube. Num curto espaço de tempo, atuou pelo Havanesa, o Barroso e o Sul-Americano, todos clubes do bairro onde morava, abiscoitando alguns mil-réis que ajudavam no sustento da família. Em 1930, aos 17 anos de idade, foi para o Bonsucesso, onde se profissionalizou, assinando o primeiro contrato, de 400 mil réis mensais.
Bastou um ano nesse clube suburbano para ser convocado para a seleção carioca, atuando contra o Ferencvaros, campeão húngaro. Nessa partida Leônidas marcou um gol. Na seleção brasileira o efetivo era Nilo, que também jogava o fino. Mas Nilo se contundiu e Leônidas foi chamado para ocupar o seu lugar. O teste foi contra a seleção uruguaia, o Brasil vencendo por 2 a 1, os dois gols assinalados por Leônidas. Em 1934 transferiu-se para o Nacional de Montevidéu, mas não foi feliz nessa mudança, em virtude de séria contusão no joelho.
Voltou ao Brasil, jogou pelo Vasco, foi campeão, em 1935 pelo Botafogo e no ano seguinte transferiu-se para o Flamengo, onde atuou de 1938 a 1942, ganhando o título de campeão carioca de 1939. No rubro-negro viveu sua época áurea, deslumbrando as platéias com suas jogadas e seus gols maravilhosos.
O São Paulo ofereceu-lhe um contrato milionário – para a época, é claro – e Leônidas se mandou para a Pauliceia. Quando desembarcou na capital paulista uma multidão histérica o aguardava. Na sua estreia pelo São Paulo o Pacaembu bateu todos os recordes de público até aquela data. Mais de 70 mil pessoas foram ver o Diamante Negro jogar. E Leônidas não decepcionou os torcedores do tricolor paulista, ajudando o São Paulo a ganhar os campeonatos de 43, 45, 46 e 49. E calou aqueles que criticaram o São Paulo por ter contratado um jogador em fim de carreira. Atuou até 1950 pelo tricolor, sendo sempre o destaque do time, num ataque em que jogavam Luizinho, Sastre, Remo e Teixeirinha.
Leônidas jogou nas Copas do Mundo de 1934 e 1938, desta última sendo o artilheiro. E foi num desses campeonatos que ele executou, pela primeira vez, a sua famosa bicicleta, uma jogada mais tarde imitada, mas nunca igualada. Jogada imortalizada na sala de troféus do São Paulo.
Em 1950 pendurou as chuteiras, tentando sem sucesso a carreira de técnico. Acabou ingressando na Secretaria de Trabalho do Estado de São Paulo, onde funcionou no setor de recreação. Entre outras criações, lançou os vitoriosos Jogos Olímpicos do Trabalhador. No começo dos anos 50 Paulo Machado de Carvalho convidou Leônidas para ser comentarista esportivo da Jovem Pan, onde ficou por muitos anos. Depois que deixou a carreira de comentarista, em 1970, aquele que também foi chamado de Homem de borracha nunca mais foi a um estádio de futebol.
Sua atuação nas copas mundiais
Um curto resumo da vida daquele que chegou a ser comparado a Pelé. Quando se trata de procurar semelhanças entre um craque do passado e um do presente, é bom verificar em que condições cada um deles atuou ou atua. Antes de Leônidas, outro jogador, Artur Friedenreich (1892-1969), que jogou até os 43 anos de idade, fora consagrado como um grande goleador, obtendo um recorde de tentos que nem Pelé igualou. Leônidas tomou o lugar de Friedenreich, mais tarde ocupado por Pelé, a única unanimidade no futebol mundial. Pulando por cima de uma infinidade de outros e tão fabulosos craques brasileiros, substituiríamos, na atualidade, o atleta do século por Ronaldinho, por duas vezes eleito o melhor do mundo.
É óbvio que Leônidas nunca desfrutou as vantagens e mordomias oferecidas àqueles que se consagraram depois dele. Se o criador da bicicleta tivesse vivido profissionalmente nos dias de hoje, estaria ganhando uma fortuna em algum time europeu.
Nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1934, realizada na Itália, o Brasil jogou contra a Espanha e perdeu por 3 a 1. O único gol brasileiro foi marcado por Leônidas. Veio a copa de 1938, na França, e a consagração definitiva de Leônidas, já batizado pelos europeus de o Homem de borracha. Nas oitavas de final o Brasil enfrentou a Polônia, um osso duro de roer, mas venceu a partida por 6 a 5, com quatro gols do Diamante Negro. No segundo jogo, pelas quartas de final, empate de 1 a 1 com a Checoslováquia, o único gol brasileiro sendo marcado por Leônidas. Veio a partida-desempate, e o Brasil venceu por 2 a 1, o Diamante Negro assinalando um dos dois gols brasileiros. Aconteceu, então, a tumultuada partida com a Itália, quando perdemos por 2 a 1. Leônidas, contundido, não jogou. E o juiz suíço Hans Wuthrich marcou um pênalti inexistente de Domingos da Guia no atacante italiano Piola, convertido por Meazza. O curioso é que a falta do nosso fenomenal zagueiro foi bem longe da área, mas o árbitro declarou que o que valia era a intenção.
Nas semifinais o Brasil pegou a Suécia e, novamente com Leônidas, venceu por 4a 2, o Diamante Negro assinalando dois gols. A Itália foi campeã de 1938, o Brasil ficando com o terceiro lugar.
Um quase escândalo
Aqui abrimos um parêntese para comentar os acontecimentos extra-campo da Copa de 38. O locutor Gagliano Neto, muito popular naquele tempo, estava irradiando os jogos para o Brasil. Quando aconteceu o pênalti inexistente, ele ficou apopléctico, berrou como um alucinado, achando que o juiz podia até expulsar Domingos da Guia, mas nunca marcar a penalidade máxima totalmente fora da área. Os ouvintes, no Brasil, raivosos, foram para as ruas, protestando e querendo destruir tudo que fosse estabelecimento comercial pertencente a italianos.
Para acalmá-los o Governo inventou – e divulgou pelas rádios – que a partida seria anulada, o que acalmou a malta enfurecida. Só que isso era mentira, uma vez que as autoridades esportivas francesas não admitiam tal hipótese. Surgiu, também, o boato de que Leônidas levara alguns milhões dos italianos (na época a Itália estava sob o jugo do ditador Benito Mussolini) para fingir estar contundido e não atuar naquela quarta de final.
Leônidas sempre se negou a comentar esse assunto mas em julho de 1958 ele concordou em nos dar uma entrevista sobre o possível escândalo, que foi publicada na revista O Cruzeiro. Quem o acusava de suborno era outro jogador brasileiro, Niginho, que deveria ter sido reserva de Leônidas naquela Copa, mas não pudera jogar por ser considerado cidadão italiano (ele era filho de pais italianos). Nessa ocasião Leônidas contestou as declarações de Niginho: “Ele afirma que no dia do jogo com a Itália, decisivo para o Brasil, apareci com uma estranha distensão muscular e que o médico (o jogador Nariz, que também atuava pela seleção brasileira e era estudante de medicina) não conseguiu localizá-la. Insinua que eu estaria simulando, tendo sido subornado pelos assessores de Mussolini. Um mundo de mentiras! Tudo começou na partida com a Checoslováquia. Logo no primeiro tempo ficamos com nove homens (Zezé e Machado foram expulsos) e aguentamos o jogo e mais a prorrogação desse jeito. Foram duas horas de futebol que me estouraram os músculos. Empatamos. Deveríamos voltar a jogar com os checos 48 horas depois. Falei com Ademar Pimenta, o técnico, e ele me disse que eu precisava voltar a jogar, que ia me sacrificar porque o Brasil não podia ser desclassificado. Do primeiro time só jogaram, na partida-desempate, eu e o Walter (goleiro). Quando ela terminou, meus músculos acusavam o desgaste. Foi o que aconteceu com De Sordi, que não pôde atuar na última partida na Suécia (Copa de 1958), por estar ameaçado de uma distensão. Após o jogo-desempate tomamos um trem para Marselha, viajando 17 horas seguidas. Sofri bastante nessa viagem. Tentaram me tratar no próprio trem, com compressas quentes.
O doutor Castelo Branco acumulava as funções de chefe da delegação e médico e tinha como auxiliar o Nariz. Os dois podem ser testemunhas dos meus padecimentos. Em Marselha continuei o tratamento, mas no dia da partida com a Itália verifiquei ser impossível entrar em campo. Tenho declarações assinadas, com firmas reconhecidas, do Pimenta e do doutor Castelo Branco, provando que eu, naquele dia, estava mesmo contundido e não poderia jogar. Dois dias depois da partida com a Itália, eu realmente atuei contra a Suécia, mas continuava contundido. O Pimenta me dissera que não podia perder o terceiro lugar (‘Mesmo parado, você será útil, obrigará os suecos a marcá-lo e deixará seus companheiros mais soltos.’). Fiz dois gols, mas aproveitando dois ótimos passes.”
O porquê do Diamante
Os entendidos em futebol, quando se referem à galeria dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos, sempre colocam nela Leônidas, Domingos da Guia, Garrincha e Pelé.
Quando Leônidas completou 80 anos, em 1993, deu uma entrevista, demonstrando sua total desilusão com o esporte que o fez famoso: “Ir ao estádio para quê? Para ver os jogadores baixarem o sarrafo? A violência acabou com o futebol. Estão violentando a vocação natural de nossos craques.” Reclamou, também, da venda de nossos craques para o exterior. Sem filhos ou netos para criar, naquela ocasião Leônidas contava com a total dedicação de Dona Albertina, sua esposa.
Com a insistência do repórter, aos poucos ele recordou o passado : “No meu tempo a gente treinava terça e quinta. Depois, ia lá dentro e dava espetáculo. Hoje, o pessoal treina diariamente, até no dia do jogo. Quando vai jogar, está arrebentado. O pior é que não treinam para aprimorar a técnica; eles só querem reforçar o físico.” Para Leônidas o futebol perdeu em imaginação e é muito mais violento do que no seu tempo: “Você vê um jogador livre de marcação e com o campo todo pela frente. Em vez de avançar, ele toca a bola para o lado. Isso não tem sentido.”
Por que Diamante Negro? “Uma indústria lançou um chocolate com o meu apelido. Eu cheguei a fazer a sua propaganda de graça, até que os amigos me alertaram para o fato de que estava sendo tolo. Aí cobrei e eles me pagaram dois contos de réis, uma boa quantia na época.” E a bicicleta? Como ela nasceu? “Quem deu esse nome à jogada foi o Ary Barroso, que além de excelente compositor era locutor de futebol. Quando ele me viu pular de cabeça para baixo, de costas para o gol, dar o chute com as pernas pedalando no ar e marcar, batizou a jogada.”
Um das mais famosas bicicletas de Leônidas virou lindo pôster. Ela foi dada na vitória do São Paulo contra o Juventus, pelo Campeonato Paulista de 1948. Era uma das poucas recordações guardadas pelo enfermo Diamante Negro. Quanto aos inúmeros troféus que ganhou durante a sua vitoriosa carreira, não restava mais nenhum. Ladrões invadiram seu apartamento e levaram todos eles.
Um famoso jornalista francês, Raymond Thourmagen, depois de assistir a um jogo do Brasil na Copa de 1938, assim definiu o Diamante Negro: “Quando Leônidas faz um gol, pensa-se estar sonhando, esfregam-se os olhos, Leônidas é a magia negra.”
Leônidas não merecia o triste fim que teve. Internado numa clínica geriátrica em estado grave, vítima do Mal de Alzheimer, nos dias finais já não conhecia ninguém nem se lembrava de nada. Felizmente para sua família, sem fazer nenhum alarde, a diretoria do São Paulo – a quem Leônidas deu tantas glórias – cobria todas as suas despesas hospitalares.
Leônidas se foi, mas André Ribeiro, autor da sua biografia, com o livro O Diamante Eterno, está empenhado em produzir um documentário sobre a vida do craque. Tomara que obtenha patrocinador. Leônidas merece.
OEstudio lança coleção inspirada na doação de sangue
A grife carioca OEstudio inovou mais uma vez com sua coleção verão 2009/2010 no São Paulo Fashion Week. O tema da coleção outono/inverno 2009 lançada em janeiro foi a cegueira, a incapacidade humana de enxergar as coisas simples do cotidiano. Nesta, o tema foi a doação de sangue. A coleção recebeu o nome de Eu te hemo, e surgiu de um pedido de ajuda do HemoRio (Centro Hematológico do Rio de Janeiro).
A gangue de criadores de OEstudio é conhecida por assinar logos, marcas, sacolas, uniformes, tudo que possa ser modificado conceitualmente pelo design. Na moda são conhecidos por seus desfiles performáticos. Teve um que tinha até privadas na passarela. Esse da doação de sangue foi genial, até pela importância do tema.
Postura antiestresse
Geovanna Tominaga pratica ioga para driblar a ansiedade do dia a dia
por Carla Neves / PopTevê
Geovanna Tominaga nunca imaginou que uma gastrite nervosa – inflamação do estômago causada, entre outros fatores, por estresse – a pudesse levar à ioga. Afinal, foi só depois de um conselho médico que a apresentadora do Video Show resolveu adotar, há dois anos, a prática indiana como remédio para a correria e as preocupações do dia a dia. “Ele disse que podia me receitar um remédio para parar a minha dor. Mas o que tinha era causado pelo estresse. E o que precisava mesmo era melhorar a minha qualidade de vida. Lembro que foi ele que me sugeriu fazer ioga”, relembra a bela descendente de japoneses, que, desde então, pratica os exercícios da ioga sempre que pode.
Até porque, desde que estreou no Video Show, ela não tem tido tempo de se exercitar todos os dias, como costumava fazer. Por causa do puxado ritmo de trabalho que o programa ao vivo exige, ela tem improvisado aulas no flat no qual está hospedada ou na praia, onde aproveita também para entrar em contato com a natureza. “Antes de ir para a gravação, procuro fazer alguns exercícios no tapete lá do apartamento. Ou deixo para me exercitar em umas aulas que descobri na praia, quando volto do Projac”, conta, referindo-se ao complexo de estúdios da Globo em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Além de se sentir mais tranquila e menos estressada, Geovanna conta que, depois que começou a praticar a ioga, passou a se sentir mais bem disposta. Segundo ela, os exercícios de flexibilidade, força e equilíbrio melhoraram bastante o seu condicionamento físico. “Tanto que tem gente que faz para emagrecer, para ficar com o corpo durinho”, analisa ela, frisando que também passou a se conhecer melhor depois dos exercícios respiratórios e dos mantras típicos da atividade hindu. “Antes, quando estava muito ansiosa, minha respiração era curta. Com a ioga, aprendi a respirar melhor”, admite.
Geovanna acrescenta que, depois que começou a praticar os exercícios corporais e de respiração indianos, aprendeu a se acalmar com mais facilidade e a adotar uma postura menos ansiosa diante das situações do cotidiano. Afinal, ela confessa que, apesar da aparência zen, é para lá de nervosa. “As pessoas não acham, mas sou muito”, assegura. Amparada pela ioga, no entanto, a apresentadora se equilibra e é capaz de enfrentar mais sossegada as cobranças e os problemas diários. “Depois da ioga, aprendi a me acalmar”, comemora ela, que tem precisado mais do que nunca manter a serenidade.
Afinal, depois de conduzir durante sete anos o programa infantil TV Globinho – que exibe desenhos animados nas manhãs da Globo –, ela está tendo a chance de apresentar, ao lado de André Marques, Luigi Baricelli e Fiorella Mattheis, um programa ao vivo. Ou seja, algo que exige muita tranquilidade e jogo de cintura. “Até porque, a surpresa e os erros fazem parte do ao vivo. Mas a gente tem de dar um jeito e continuar”, acredita ela, que, apesar de se intitular muito autocrítica, aprendeu se perdoar. “Se sei que fiz tudo o que podia e algo não saiu certo por algum motivo, é porque não tinha mais o que fazer mesmo”, analisa.
Formada em jornalismo, Geovanna – que estreou na tevê aos 12 anos como assistente de palco da Angélica – assegura que está realizada com a experiência como apresentadora do Video Show. E acrescenta que, apesar dos imprevistos diários, é maravilhoso se envolver na produção do programa e sugerir pautas, matérias e entrevistados. “Faço questão de participar de tudo, da reunião de pauta à edição. Está sendo um trabalho muito gostoso”, derrama-se ela, garantindo que, apesar da ansiedade com o programa diário, depois da ioga, aprendeu a se desestressar.
O mundo necessita de alegria
Lourdeus Curra (*)
O mundo necessita, com urgência, da alegria, da peraltice, das brincadeiras inocentes, da pureza das crianças, para que todos possam tornar a ser alegres, puros, e a vida se transforme num ato de ação poderosa sábia e amorosa. Cantigas de ninar, brinquedos de roda, contos de bondosas fadas, com varinhas mágicas de condão que transformam tudo em beleza, histórias de reis que governam seus povos com justiça amorosa, pipas soltas ao vento, lendas de seres angelicais, barquinhos de papel soltos na água da chuva que corre, crianças andando em carrinhos de lomba, outras alegres e sadias formas de brincar e celebrar, viver e conviver são próprias do ser humano que está em sintonia com a Luz, seja criança ou não. Em cada ser essa criança especial habita. Só que como é esquecida, abafada, posta de lado pelo ser que se considera adulto e se ocupa daquilo que não está em sintonia com a sua criança interna toma-se uma pessoa triste, solitária, sem sensibilidade para a beleza, a harmonia, a paz, a alegria que lhe são oferecidas a cada momento por coisas aparentemente simples do dia a dia, por seres especiais, da natureza, do reino humano, do mundo espiritual e que vivem em sintonia com um mundo real e com a criança divina. Aprendamos a sentir, respeitar, amar e deixar viver nossa criança interior e a conviver com as crianças divinas de cada irmão, com as ; crianças angélicas, com os seres da natureza. Certamente seremos abençoados, por estarmos contribuindo para que a Terra ressurja como um planeta pleno de Paz, Amor, Harmonia, Encantamento, Beleza e o homem encontre aqui, agora e eternamente a felicidade.
(*) Escritora e poeta, reside
em Caxias do Sul (RS).
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