Como melhorar a memória
Thereza Freire Vieira (*)
A melhor maneira de melhorar não apenas a memória, mas também as demais faculdades mentais é o exercício que pode ser feito através de atividades mentais constantes. Nada melhor que uma televisão e uma poltrona para levar o indivíduo, não apenas o idoso, mas os de qualquer idade a um embrutecimento cerebral.
Estar ocupado, fazer exercícios, ter uma atividade intelectual, manter um círculo de amigos é o melhor meio de evitar a tristeza, o desânimo e a deficiência de memória.
Há pessoas que aprendem outras atividades, depois da aposentadoria e, na velhice, aprendem a dançar, a fazer caminhadas, sentem prazer de atividades em grupo, mas receitar atividades para quem perdeu o interesse pela vida é difícil de funcionar.
Às vezes esse isolamento se deve à perda de um papel na sociedade, o que pode acontecer com idosos que não tenham apoio, incentivo dos amigos e dos familiares, para terem uma vida ativa e interessa pelas coisas que acontecem no dia a dia.
Quem conhece e conversa com pessoas centenárias, vai perceber que a chave para a longevidade está no otimismo e amor à vida. Pessoas ativas e felizes são mais saudáveis.
Além de manter um corpo saudável e ativo é importante lembrar que o cérebro também precisa de atividade. A leitura do jornal, contato com os eventos, na coletividade, desenvolver interesse pela leitura, a discussão de casos, as conversas com as pessoas conhecidas, enfim toda atividade que estimule a mente ajuda a mantê-la saudáveis...
O mais admirável que se conhece do filósofo Sócrates foi a sua capacidade de aprender a dançar e tocar instrumentos musicais quando já era idoso e achava que o tempo dedicado a essas atividades era muito bem empregado, pois para o homem nunca é tarde para aprender.
O homem é o próprio culpado, se o seu espírito se tornar lento na velhice.
As pesquisas recentes mostram que a perda da memória, concentração e orientação ligada ao envelhecimento, pode ser revertida. Mostram que os idosos não perdem tantos neurônios como se pensava anteriormente.
O exercício físico, pelo menos trinta minutos de caminhada, favorece a oxigenação do cérebro o que é vital para ele.
Comer bem, uma alimentação bem balanceada, com frutas, verduras, legumes, laticínios, preferindo de manhã massas e açucares. Exercício mental como ler, reforça o aprendizado, a memória. O sono é fundamental, é quando o cérebro salva os conhecimentos acumulados durante o dia.
(*) – Médica Geriatra e escritora, colaboradora de jornais e revistas do país.
Busca por saúde e qualidade de vida são temas de curso
Diego Vieira
A grande maioria das profissões gera, sem dúvida, alguma espécie de estresse. A repetição de feitos, tão comum no dia a dia, acaba por desequilibrar as pessoas, forçando-as, naquele momento, a irem além de seus limites. Evitar distúrbios internos como estes é o objetivo do I Encontro de Integração do Cuidar, a ser realizado no Hotel Craserra, no distrito de Amparo, nos dias 26, 27 e 28 de junho.
Com o subtítulo Práticas e vivências de autocuidado, o evento promove, através de práticas e técnicas vivenciais, a saúde e a qualidade dos cuidadores, valorizando o autoconhecimento como recurso de transformação pessoal e social. Direcionado para profissionais da área de saúde, psicólogos, psiquiatras, terapeutas de família, enfermeiros, assistentes sociais, educadores, professores e todos os interessados em se cuidar melhor para cuidar do outro, o Encontro contará com técnicas que foram inspiradas em conceitos de medicina oriental adaptados à nossa cultura.
Tais técnicas são vistas como um conjunto de vivências empregadas durante a formação de terapeutas comunitários, no curso denominado Cuidando do Cuidador, desenvolvido pelo psiquiatra e antropólogo Adalberto Barreto. Durante o curso o grupo se avalia, oferecendo escuta, reflexão e partilha de situações vividas, proporcionando a identificação de bloqueios e a possibilidade de separá-los pelo esforço pessoal.
Nesse contexto, a experiência vivida e sentida não é esquecida, se registra, fortalecendo o libertar-se de posturas como fuga, resistências e tendências a culpar outros por seus insucessos. O curso visa valorizar o sentimento de ser merecedor de viver com saúde e qualidade de vida, melhorando a criatividade e os relacionamentos interpessoais, desenvolvendo a coerência interna e externa entre suas crenças e práticas.
No programa do curso, que poderá se repetir em setembro, estão os tópicos: refletir sobre os seis pilares da autoestima, trabalhar o estresse e as tensões, o centramento corpo-mente, as preocupações da mente, a raiva e o perdão e desbloquear os centros energéticos. Inscrições e informações com Scheila Santiago, através do telefone 9829-9830, e pelo e-mail: slsjornalismo@yahoo.com.br.
Temperaturas baixas aumentam casos de crises alérgicas
Orlando Castor - 7º período UCAM
A chegada do outono e a consequente queda na temperatura se torna um verdadeiro calvário para quem tem problemas respiratórios, principalmente alergias. Até o final do inverno, o clima seco, o aumento da poluição e as mudanças climáticas provocam mais crises. De acordo com a Sociedade Brasileira de Alergistas, as emergências dos hospitais no estado do Rio chegam a registrar procura 25% maior de pacientes alérgicos em crise.
A universitária Jaqueline Vilela, 28 anos, é uma dessas pessoas que sofre com a chegada do inverno. A alergia dela não é só a cheiros fortes como perfumes, produtos de limpeza e incensos. As crises aparecem com poeira, frutos do mar e até dias secos.
“Trabalhei dois anos em um escritório onde o ar condicionado ficava ligado o dia inteiro e o patrão ainda acendia incensos e fumava. Era verdadeiro pesadelo para mim. Eu reclamava e os meus colegas brincavam dizendo que eu era uma menina muito fresca. Fui obrigada a sair do emprego. A verdade é que a alergia é muito comum no Brasil, mas pouco entendida e pouco tratada”, relata a universitária.
E quando se trata de alergia respiratória, as crianças são as principais vítimas. Normalmente são infecções virais e os ambientes fechados são muito favoráveis a este tipo de problema.
“Com o frio, a temperatura mais fria, as pessoas fecham os ambientes e é aí que a incidência fica muito maior para infecções respiratórias. A proliferação de vírus é imensa”, explica a pediatra Marlene Lília, da Sociedade Brasileira de Alergistas.
Vacinas e remédios ajudam no combate à alergia e às crises respiratórias comuns desta época. Um tratamento longo que Jaqueline admite que abandonou por falta de paciência.
“Preciso voltar ao médico porque de manhã é um tormento: espirros seguidos, tosses, garganta seca, nariz que coça. Isso não é uma vida normal”, conta a universitária.
Os médicos especialistas em tratar alergias apontam que quem tem esse tipo de problema não deve ter tapetes, bichos de pelúcia, nem cortinas em casa. Vassoura também é um inimigo porque espalha poeira. Para limpar é preciso passar pano úmido. No pano, as opções para limpar seriam apenas água, álcool, sapólio sem cloro, sabão de coco, nenhum produto que tenha um cheiro forte.
No armário é importante guardar em sacos as roupas que não são utilizadas com tanta frequência e mesmo assim o ideal é lavar e expor ao sol antes de utilizar. Para tirar a umidade do armário é fácil: tirar todas as roupas lá de dentro, fazer uma extensão com uma lâmpada, fechar a porta e acender esta lâmpada três vezes por semana durante duas horas para secar, iluminar e aquecer o local.
Com bichos de pelúcia, se não puder lavar, é melhor colocar dentro do freezer por pelo menos 12 horas. Edredom sempre é melhor que cobertor para quem tem alergia. E quanto ao colchão, ele pode ser forrado com qualquer material impermeável.
“Toda casa fica limpíssima, só não fica cheirosa. Aí está um mito comum: bom cheiro representa limpeza. Está errado. Para algumas pessoas alérgicas esse odor é um inimigo muito forte. Mas o importante é respeitar o alérgico e tomar essas medidas simples para ter qualidade de vida”, aponta doutora Marlene.
Grupo Talum estreia curta temporada na Casa de Cultura
O grupo vocal Talum tem uma proposta interessante: apresentar uma sonoridade diferenciada, pautada na flexibilidade rítmica e na versatilidade de grupos de jazz e música popular, tudo isso pontuado pelo uso não convencional de suas vozes, que imitam sons de instrumentos como bateria, contrabaixo, guitarras, saxofones e outros instrumentos, ou seja, uma banda vocal. Formado há pouco mais de um ano, o grupo composto por Aylla Freire (soprano), Brena Marinho (contralto), Diogo Rebel (tenor) e Christian Bizzotto (baixo), com certeza tem alguma história para contar. E milhagens de voo, também.
Em setembro do ano passado, o grupo, recém-formado e ainda com poucas músicas no repertório, foi convidado por um dos mais notórios grupos vocais do mundo, o sueco The Real Group, para participar do festival internacional The Real Acappella Festival, na cidade de Västerå, na Suécia. Nesta oportunidade o grupo pôde dividir palco, estúdios e salas de aula com vários outros grupos de propostas semelhantes, vindos de lugares do mundo como Dinamarca, Holanda, Finlândia, Noruega, Austrália e Estados Unidos.
As apresentações do grupo contam com performance cênica diferente para cada música. O repertório é recheado de canções internacionais, mas nenhuma muito popular, além de composições de autores nacionais reconhecidos, como Chico Buarque e Gilberto Gil.
A banda vocal, que já se apresentou no teatro do Sesc, também tem participação no tradicional Encontro de Corais de Nova Friburgo, no Teatro Municipal, além de diversos eventos e programas de tevê. A próxima empreitada do grupo é a curta temporada que começa neste fim de semana, na Casa de Cultura (Praça Getúlio Vargas, Centro), onde fará quatro apresentações nestes dias 13 e 14 e ainda 27 e 28, em horários variados: 20h aos sábados (dias 13 e 27) e 18h aos domingos (dias 14 e 28). A realização é da Secretaria Municipal de Cultura e conta com apoio de diversas instituições, como A VOZ DA SERRA.
Amar é...
Diego Vieira
O casal se desprende lentamente, unidos pelas mãos, após uma noite em que sequer um beijo foi trocado – os olhares ditavam as regras. O fim da noite é, para o rapaz, um ensandecimento, algo que só pode ser expresso com uma dança solitária, enquanto ele faz o caminho de volta para casa, sob os olhares da moça, que o observa secretamente da janela, certa de que é amor o que há entre os dois, enquanto enche seu diário com ingressos de cinema, papéis de bala e bombom, e figurinhas colecionáveis.
Esta é uma bela imagem, não é? Os mais novos, claro, a considerarão datada. Tudo bem, os tempos são os outros. Mas amor ainda se escrever com as mesmas letras. E amar é...
A mocinha encantada lá do primeiro parágrafo poderia completar essa frase com um sem-número de definições. E não era difícil, principalmente no caso dela, colecionadora das imagens do romântico casal peladinho que encantou gerações de pombinhos ao longo dos anos, mas que acabou perdendo a popularidade.
Mania nacional na década de 80, principalmente entre as meninas, Amar é... nasceu nos anos 60, pelas mãos da neozelandesa Kim Grove Casali, a partir de inúmeros bilhetinhos carinhosos que ela escrevia para o namorado Roberto Casali, com traços infantis. Nos anos 70, as ilustrações ganharam as páginas do Los Angeles Times e também o mundo, se transformando em um grande negócio para a família.
Agora, mês dos namorados, as figurinhas voltam às bancas. Os créditos são da Deomar Editora, que estampa a nova coleção com ilustrações e frases inéditas. Modernizadas, as 144 figurinhas são apaixonantes e divertidíssimas, em sintonia com os tempos modernos, eles aderem à tecnologia, utilizando celular, notebook, blog, e esbanjam adrenalina, surfando e andando de motocicleta.
No livro ilustrado, repleto de novidades, 12 lindos papéis de cartas e nove bilhetinhos exclusivos encantam os apaixonados. Também acompanha a coleção o especial Horóscopo do Amor, com as características de cada signo, do ponto de vista do coração, e dicas carinhosas.
Entre as frases das novas figurinhas estão Amar é... fazer tatuagem combinando; ter um blog do casal; acompanhar a futura mamãe à primeira consulta; não gastar o dinheiro da família, entre outras.
Ou seja, os tempos mudaram, mas o amor continua o mesmo.
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