A obesidade hoje é reconhecida como um problema de saúde pública. Os índices são alarmantes. A obesidade já atinge 25% da população do mundo industrializado. No Brasil, 33% da população estão acima do peso e 10% são obesos. O problema não poupa nem mesmo a população de baixa renda e das áreas rurais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que, em 2054, a população norte-americana será totalmente obesa. Até a população jovem já sofre com o problema. No Brasil os índices não muito otimistas. No estado do Rio de Janeiro, 15,6% dos que estão na faixa etária entre 10 e 19 anos estão acima do peso e 11,7% já podem se considerar obesos.
A obesidade está intimamente relacionada com inúmeras outras enfermidades, como hipertensão arterial, doenças cardíacas como enfarte, diabetes, apnéia do sono e muitas outras. Além disso, a obesidade acarreta dificuldades em cumprir atividades corriqueiras, traz limitações sociais e problemas econômicos. O excesso de peso pode se ampliar até se tornar um caso de obesidade mórbida. A mortalidade nesse grupo é 12 vezes maior do que aquela verificada em indivíduos de peso normal.
Em Nova Friburgo o grupo Harmonia e Equilíbrio, que atende na Praça Marcílio Dias 58, foi criado para o tratamento da obesidade, com acompanhamento quinzenal, pelo período médio de um ano. Trata-se de um programa para orientação nutricional e condicionamento físico. É voltado para quem deseja obter controle ou redução de peso corporal de forma segura e saudável. A equipe propõe tratamento a longo prazo para obesos leves e moderados – não trata de obesidade mórbida.
O grupo é formado pelo médico nutrólogo e clínico geral João Aragão, a nutricionista Tássia Wermelinger, o médico acupunturista e homeopata Julio Cesar Garcia, o psicólogo Pablo Andrés Bursztein e os professores de educação física Renato Canela e Alexandre Caldeira Martins. Antes de iniciar o tratamento o paciente é avaliado por todos eles. “O tratamento tem que ser multidisciplinar, senão, não atenderá os objetivos. É preciso atender todos os aspectos da doença. Um profissional só não conseguiria cobrir todos os aspectos”, afirma João Aragão.
Segundo o grupo, a obesidade atinge indivíduos de todas as classes sociais. Suas causas, entre outros fatores, são o excesso alimentar e o sedentarismo. O mal pode ser neutralizado mudando o estilo de vida, com reeducação alimentar e atividade física. É também importante combater distúrbios funcionais e suas manifestações, como ansiedade e compulsão alimentar. No tratamento proposto pelo grupo estão incluídos métodos para equilibrar circuitos de energia que governam os órgãos e acompanhamento psicoterapêutico.
Até o momento o grupo tem atendido ao público pagante, mas pretende estender o trabalho à população de baixa renda. “Para isso buscamos patrocínio. Essas pessoas precisam ter atendimento subvencionado, porque não têm condições econômicas para enfrentar o problema”, afirma o médico João Aragão. O telefone para consultas e informações é 2521-0404.
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