No Brasil, a raça vem ganhando fãs e admiradores. Isso nos leva a um risco na criação, ou seja, devemos buscar a qualidade e, muitas vezes, mesmo sem intenções ruins, são feitos cruzamentos inadequados em relação ao padrão da raça. Conclusão: acabamos correndo o risco de ter um cachorro com desvio temperamental ou físico.
Lógico que existem muitos criadores sérios no Brasil, que trabalham para melhorar a raça. Esse trabalho é de extrema importância, uma vez que só com seriedade podemos diminuir os casos de displasia coxofemoral em labradores, problemas de pigmentação (focinho com coloração rosa), desvios temperamentais, entre outros. Esses três problemas são os que mais preocupam os criadores e para evitá-los eles precisam selecionar muito bem matrizes e padreadores, precisam estudar profundamente os pedigrees “do casal”. Tomando esses cuidados, será grande a chance de se produzir bons animais. Já os compradores de labradores precisam selecionar os criadores, estudar a raça, o padrão, os pais do filhote, os laudos de displasia, observar o temperamento dos pais e aí, sim, comprá-lo.
Ao comprar um filhote, deve-se ver as chapas de displasia (raios X) dos pais, mesmo que ambos pareçam saudáveis. Essas chapas são feitas depois dos dois anos de idade (quando o cão já está completamente formado) e por profissional veterinário credenciado pelo Colégio ou Ordem Veterinária local.
Esses animais vivem de 12 a 14 anos e chegam a um tamanho de 56 a 57 cm para machos e 54 a 56 cm para fêmeas. Em relação ao peso variam de 25 a 34 quilos. Os olhos devem ter tamanho médio, de cor marrom ou avelã, com expressão inteligente e de bom temperamento. As orelhas devem ter tamanho médio, de inserção, preferivelmente, bem para trás, portadas caídas rente às faces, sem ser pesadas. Já a cauda, conhecida por “cauda de lontra”, é muito grossa na raiz, adelgaçando gradualmente para a ponta, comprimento médio, sem franjas, completamente revestida por uma pelagem curta, espessa e densa, conferindo uma aparência roliça.
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