Texto: Ana Blue / Fotos: Lúcio Cesar Pereira
O ano novo enfim começa, as contas novas também. Junto com o novo ano vêm os impostos aumentados, os reajustes nas tarifas de ônibus, nos aluguéis. Mas a época também é propícia a novidades boas: é hora de colocar em prática as resoluções de Réveillon, quando se decidem as metas para a nova fase que se inicia. E para as crianças, que ainda são muito novinhas para se prometerem emagrecer ou trocar de emprego, a grande novidade é a volta às aulas — e com ela, a compra dos materiais —, fora as promessas de que este ano estudarão mais.
Sobre a compra dos materiais, já é possível notar uma acentuada movimentação pelas papelarias da cidade. Logo no início da Avenida Alberto Braune, um desses comércios já estava cheio às dez da manhã da última quinta-feira, quando a redação de A VOZ DA SERRA foi às ruas para observar o fluxo das mães e crianças agitadas com os novos modelos de cadernos, mochilas e outros itens da lista. Peppa Pig, a porquinha mais amada do Brasil, ocupa muitas prateleiras, assim como o personagem Ben 10.
A gerente Denise Carvalho informou que os clientes anteciparam as compras este ano. "Em 2014, as aulas só começaram em março, então o volume de vendas foi maior em fevereiro. Este ano as aulas começam logo na primeira quinzena de fevereiro, tanto na rede pública quanto na privada, então já tem pais vindo com as listas de materiais desde dezembro”, disse. Ela informa ainda que os produtos não tiveram aumento de preço significativo, o que agradou os pais. "A loja é recente, temos pouco mais de um ano de funcionamento, mas notei que compradores do ano passado voltaram este ano e perceberam que o valor da compra não mudou muito.” Ela conclui dizendo que a perspectiva para as vendas em 2015 é excelente e acredita que a movimentação vai aumentar ainda mais nas duas últimas semanas de janeiro e talvez até nas duas primeiras de fevereiro.
Ainda na Avenida Alberto Braune, outra papelaria apresentou um diferencial: além dos materiais escolares, mochilas e afins, ela disponibiliza os livros didáticos. "Quase todos os colégios da rede privada deixam a lista aqui com a gente, inclusive com os livros. Então quando o cliente vem, nós já temos os livros aqui na loja. Ele não precisa encomendar, a não ser que queira outro que não esteja na lista ou que os da lista já tenham acabado”, explica Flávia Toledo, que trabalha no caixa desta papelaria. Ela corrobora a afirmação de que os materiais não tiveram grandes reajustes, e acrescenta que os livros — que vêm com preços tabelados pela editora — também não estão com preços muito mais altos que em 2014. "Tem livro que aumentou exatamente um real; não é muito”, conclui.
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