Clássica ou inovadora, árvore de Natal continua com lugar de honra em vários espaços da cidade

Texto: Flávia Namen / Fotos: Amanda Tinoco

Em meio às novidades lançadas a cada ano para a decoração natalina, a tradicional árvore continua tendo lugar de honra nos espaços públicos e particulares do município. Seja no estilo clássico ou moderno, as árvores são um dos principais símbolos do Natal e estão dando um charme a mais a movimentados endereços da cidade como a Galeria São José e a Praça Dermeval Barbosa Moreira.

Associadas à fertilidade e à vida, as árvores natalinas também são destaque nas residências e estabelecimentos de comércio e serviços da cidade. Enfeitadas com as habituais bolas vermelhas, douradas ou prateadas, as árvores vêm ganhando toda a sorte de enfeites como bonequinhos, bichinhos, estrelas, caixinhas, coloridos laços, além de pisca-piscas e LEDs. Trata-se de um costume que permanece sendo seguido pela maioria das pessoas, que não abrem mão de manter vivo o espírito natalino.

Outra tendência que vem crescendo a cada ano é a das árvores temáticas. Este ano, a equipe de A VOZ DA SERRA aderiu ao modismo e preparou uma árvore especial repleta de jornais veiculados ao longo deste ano. A iniciativa foi a forma de dividir com os leitores e parceiros os desafios, conquistas e alegrias de editar o mais tradicional jornal de Nova Friburgo e região, que em 2015 completará 70 anos de fundação.

Um costume cuja origem tem variadas versões

A versão moderna da árvore de Natal surgiu na Alemanha na época da Renascença. Há lendas, inclusive, de que a árvore de Natal tenha surgido quando o próprio Martinho Lutero, autor da Reforma Protestante, olhou para o céu, através de pinheiros, e avistou as estrelas, o que lhe pareceu um colar de diamantes. Maravilhado com o que viu, ele arrancou um galho da árvore e, chegando em casa, colocou-o num vaso com terra. Junto com a esposa e filhos, decorou o pequeno pinheiro com velas acesas e papéis coloridos. Assim nasceu a árvore de Natal.

Outra versão atribui a montagem da árvore de Natal a uma "cristianização” de tradições e rituais pagãos para o solstício de inverno (que ocorre no hemisfério norte do planeta). Alguns estudos também levam a origem da árvore de Natal para a Antigo Egito. Os egípcios costumavam levar galhos verdes para suas casas, no dia mais curto do ano, em dezembro, o que simbolizava o triunfo da vida sobre a morte.

Os druidas também podem ter dado origem à árvore de Natal, já que era costume entre eles decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades de celebração à fertilidade e à vida.