LEITORES - 05/12/2014

quarta-feira, 03 de dezembro de 2014
por Jornal A Voz da Serra

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Régua e compasso

Dalvinha, prima e amiga querida: Queria expressar meu agradecimento a dois leitores da Voz da Serra pelas generosas referências: Leonardo Antonio dos Santos (A Voz dos Leitores) e Robério Canto (Opinião dos Leitores). Leonardo convoca amigos, ex-alunos e admiradores contemporâneos meus a prestarem homenagem a este que ele diz com razão que é "friburguense na sua formação cidadã e intelectual”. Não precisa, meu caro Leonardo, já me senti homenageado pelas suas carinhosas palavras. 

A outra homenagem, a do Robério, foi sob a forma de um artigo em que analisa minha obra com um olhar agudo e rara sensibilidade. É uma exegese tão bem escrita que não tenho dúvida em afirmar que se trata de um excelente crítico literário que, a meu propósito, cita a divina Clarice Lispector. E, além da inteligência e do saber, tem humor, propondo um "roubo honesto”. "Roubar  Zuenir Ventura de Além Paraíba e proclamar para o Brasil inteiro que ele é friburguense”.  

Se eu não tivesse tantas outras razões para ser grato a Friburgo, que me deu régua e compasso, como disse Robério citando Gil, esses dois depoimentos seriam suficientes para me fazer amar a terra que viu nascer meu pai — e me viu crescer.

Zuenir Ventura


O caso do apócrifo

 O jornal deveria fazer uma matéria sobre aquela denúncia do vereador/advogado que teve a capacidade de mandar fazer panfletos contra adversário político do governo nas vésperas da eleição. O resultado das urnas já sabemos. Mas qual o andamento do processo em questão? Não consegui ouvir uma palavra do nobre vereador na tribuna. Seria importante saber do presidente da Câmara Municipal quais foram as ações realizadas. Da mesma forma, a OAB abriu algum processo ético para apurar as ações do advogado/vereador? Nova Friburgo precisa parar de varrer as sujeiras para debaixo do tapete, notadamente depois que o secretário de Saúde atesta que quando acabar sua gestão, ele também será processado.

Joaquim Almeida Shuartz


21 vereadores (1)

Prezados Srs. Diretores, Adriana e Gabriel Ventura,

Gostei muito do texto do Sr. Rafael Borges, na coluna de 3/12/2014. Ele foi perfeito, profundo conhecedor, uma resposta a Maçonaria à altura, pois não compreendo os motivos destes senhores estarem fazendo esta infeliz campanha.

Os 21 vereadores, atual gestão, devolveram aos cofres públicos R$ 1,5 Milhão. A gestão passada, com 12, devolveu R$ 300 mil reais. Além do mais, ter 21 vereadores amplia o poder de representatividade da população, pois o vereador é o parlamentar mais próximo do cidadão.

Gostaria de entender os verdadeiros motivos da Maçonaria com essa campanha. Gostaria, ainda, de perguntar os motivos deles não realizarem campanhas do tipo: doação de sangue e medula, saúde, educação, menos impostos municipais, etc.

Fica a dica, pois o povo não é bobo!  Atenciosamente.

Marcelo Salendez

 

21 vereadores (2)

Venho de forma respeitosa me contrapor ao texto de Rafael Borges publicado na coluna Opinião dos Leitores do dia 3/12/2014.

Logo no primeiro parágrafo de sua argumentação ele já comete um primeiro equívoco, quando diz que "se o número mais adequado é o atual (21) ou o desejado pela Maçonaria (15)”. Oras, é sabido que a legislatura anterior já reduziu o número de cadeiras para 15, portanto, a questão já está definida. Os que estão contra essa redução já efetuada (válida para o próximo pleito), é que insistem em dizer em manter a atual conjuntura. Repito que a atual conjuntura já determinou em legislatura prévia a redução para 15. Portanto, imputar à maçonaria ou a qualquer pessoa o desejo de redução é incoerente, visto que esta redução já está definida. Há o desejo, sim, de alguns, de aumentar.

Já em relação ao slogan ‘Menos vereadores, mais soluções’, ele nada mais reflete o sentimento/desabafo do eleitor em relação à eficiência e ação de nossos legisladores, que vem gerando descontentamento, por deixar a desejar em mandatos consecutivos. Conclusões baseadas em evidências. Tanto que apenas quatro foram reeleitos, mesmo com 21 cadeiras disponíveis. Em vista disso, conclui-se que muito provavelmente dois, quatro ou seis  vereadores a mais não fariam diferença impactante alguma, gerando apenas mais cargos (alguns são ávidos por eles) e mais especulação política, sendo o número 15 bastante razoável e representativo, embora a receita permaneça a mesma. Dizer que criticar a ação legislativa é uma atitude antidemocrática ou que acerta o coração da democracia  é outra assertiva absolutamente sem nexo. Ao contrário, o regime democrático é que nos permite criticar, mostrar insatisfação e também desejar que se mantenha o número de vereadores em 15, como já definido. O papel da maçonaria é completamente legítimo, prestando esclarecimento à população das prováveis/possíveis/imaginadas manobras políticas que possam estar sendo efetuadas para derrubar o que já está definido.

Palavras como sordidez e demonização da política, empregadas de forma radical e exagerada, com o intuito de rebater a opinião pública, não me emocionam. A classe política está desacreditada sim, embora existam ainda neste meio excelente políticos, o que me faz não perder as esperanças.Obviamente que não se deve generalizar e nem caracterizar a classe política de safada, pilantra e cafajeste, embora exista um montão deles misturados aos honestos. Muitos deles já estão até começando a ser presos a nível federal, graças à atuação brilhante da PF e do MP. Rogo que estas ações se multipliquem pelo Brasil inteirinho.

Agora, em relação ao mérito constitucional da questão, é preciso que se esclareça melhor. A constituição determinava anteriormente número máximo e mínimo de vereadores segundo a faixa populacional. Mas posteriormente foi feita uma emenda ao dispositivo constitucional  (emenda número 58)  ao inciso IV do Art. 29, suprimindo o número mínimo, sendo mantido apenas o máximo. Oras, se foi feita emenda, não se pode interpretar a questão exatamente igual ao texto antes da emenda, senão não haveria razão dela ter sido feita. Logo, constitucionalmente apenas o limite máximo é determinado. Mas alguns ainda insistem em ler o dispositivo constitucional como se fosse exatamente igual antes e depois da emenda. Não são. Definitivamente não.

Também concordo que a redução ou aumento do número de vereadores não implicam necessariamente na melhora ou piora das ações da casa. Esse aspecto está sujeito a inúmeras variáveis virtuais e imprevisíveis, embora as evidências prévias nos façam insatisfeitos. O número 15 é  absolutamente razoável, já está determinado pela legislatura anterior e referendado pela  emenda constitucional número 58 e ainda pelo desejo da maioria da população, visto que os que se articulam para aumentar o número, em sua maioria, são políticos ou pessoas ligadas aos mesmos — e não o povo.

Já em relação ao desgaste político que o assunto vem gerando, este está sendo provocado por quem quer aumentar, pq se todos já tivessem aceitado o que a legislatura anterior definiu, a discusão já estaria esgotada.

Juliana Aguiar


21 vereadores (3)

Não concordo com a crítica à campanha "Menos vereadores, mais soluções”, feita pelo leitor Rafael Borges. Aliás, antes da apresentação do brilhante e esforçado parecer, caberia a apresentação de quem o encomendou e a quem interessa o seu resultado. O que a população questiona é a forma, reprovável, que permeia o meio político. Um ambiente negativo, com pratica reprovável de condutas para o acerto é desejo do poder executivo. O número de 200, 50, 21, 15, 5, na verdade, pouco importa no tema para identificar o número ideal. Não podemos esquecer que o personagem Ali Babá tinha 40 o acompanhando. A verdade é que para o papel desempenhado atualmente pelos parlamentares da nossa cidade, o número de 21 vereadores é absurdo. Temos atualmente na Câmara de Nova Friburgo vereadores que se omitem completamente de questões importantes. Chegam ao ponto de se abster em votação, na cara limpa. Agem como "vacas de presépio”. Outros, que estão ali apenas para concordar com as propostas do executivo e fazem isto anos a fio, independente de quem seja o prefeito. A troca de vereadores na composição da nova mesa diretora ilustra bem a falta de limites para se chegar a um resultado. Temos condenado por prática de improbidade administrativa que, apenas por analogia, jamais um empresário o contrataria para exercer um cargo importante em sua empresa até que o processo chegasse ao seu final. Por certo, este é o jogo político e o mesmo permanecerá com 15, 21 e até mesmo com os 40 que o Ali Babá resolveu ter no seu bando. O que se busca é o cumprimento da regra definida e já aprovada, que são apenas 15 vereadores para as próximas eleições. Fala sério, Rafael, faria alguma diferença se hoje tivéssemos 15 vereadores em vez dos 21? Sou sobrevivente do maior desastre natural do país, que aguarda o mínimo de respeito dos políticos.

Maria Glória Malafaia

 

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