Teatro Municipal: o que falta para aprovação dos bombeiros?

domingo, 14 de setembro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
Teatro Municipal:  o que falta para aprovação dos bombeiros?
Teatro Municipal: o que falta para aprovação dos bombeiros?

A entrevista com a subsecretária municipal de Políticas Culturais, Maria Amélia Curvello, publicada na edição de hoje de A VOZ DA SERRA, aborda, entre outros assuntos, o funcionamento e as pendências estruturais do Teatro Municipal. A pauta é recorrente em nossas editorias. Desde que assumiu o comando do 6º GBM, em abril deste ano, o tenente-coronel João Luiz de Moraes vem trabalhando pessoalmente na regularização do teatro, fazendo vistorias, listando exigências e reunindo-se com o prefeito Rogério Cabral e o secretário David Massena. Ao longo dos últimos dias, por duas vezes a reportagem de AVS conversou com De Moraes, a fim de apurar o que falta para que o teatro receba a autorização definitiva do Corpo de Bombeiros.

"A corporação tem o dever de orientar qualquer ente, seja ele público ou privado, em questões relativas a proteção e combate a incêndios, e nós estamos mergulhados no caso do Teatro Municipal”, explica o comandante do 6º GBM. "É importante frisar que existe o projeto de incêndio aprovado, com laudo de exigências das quais mais de 90% já foram cumpridas. Ainda faltam alguns detalhes — em sua maioria  burocráticos, como notas fiscais — mas não abrimos mão de que tudo seja feito da melhor forma. A maior preocupação é sempre com os carpetes e as poltronas, porque envolvem materiais muito inflamáveis. No caso específico do teatro municipal, esses materiais foram todos tratados com retardantes, foram ignificados, e isso nos dá muita segurança para aguardar o término dos processos de licitação que estão em andamento.”

"Também estão adequadas questões cruciais como as dimensões das portas, a capacidade e o isolamento do gerador, a caixa de incêndio, as mangueiras, a sinalização das saídas de emergência e a pressurização da tubulação. Ainda não temos as portas antipânico, e por isso elas têm ficado abertas, protegidas por dois funcionários, durante todas as apresentações. Também estamos trabalhando com a capacidade limitada a 400 adultos, ou 300 crianças em espetáculos infantis. Com todas essas precauções atendidas, e entendendo que o teatro é um patrimônio importantíssimo para a cidade, nós estamos cobrando o cumprimento das exigências sem chegar ao extremo de interditar o prédio. Se as condições oferecessem riscos à população, eu jamais me disporia a esperar pela licitação do que está faltando”, concluiu De Moraes.

A promessa do governo é de que as pendências do teatro sejam atendidas tão logo seja encerrado o processo de licitação. A lista de itens faltantes inclui o corrimão em um dos lados da rampa de saída lateral e a instalação de barras antipânico nas duas portas de entrada e no portão metálico da saída lateral.


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