"Não haveria melhor forma de celebrar a amizade entre dois países, entre dois povos, do que com música.” Com essa fala, o embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, definiu os momentos vividos na noite da última quarta-feira, 6, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, com as apresentações da banda sinfônica da Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense e da Swiss Military Small Band, como parte da programação da Festa Suíça, 1º a 31 de agosto.
Elogiando a performance da Euterpe Friburguense, o embaixador falou da Swiss Band, explicando que a apresentação foi de apenas uma parte — contando com 13 músicos — da corporação, que está em turnê internacional, e pela primeira vez na América do Sul, já tendo percorrido Argentina, Uruguai e Peru para comemorar a data nacional da Suíça, 1º de agosto. Ainda segundo o embaixador, Nova Friburgo era a única cidade brasileira a recebê-los para um concerto, portanto, infelizmente seria difícil trazê-la com toda a sua formação.
Euterpe abriu a noite, contando com beleza da música suíça
O concerto começou com a apresentação de cinco composições pela Euterpe Friburguense, sob regência do maestro Nelson José da Silva Neto: o ‘Dobrado Jubileu’, de Anacleto de Medeiros; ‘Na Baixa do Sapateiro’, de Ari Barroso; ‘Treze de Dezembro’, de Luis Gonzaga; ‘Seleção Tim Maia’ e ‘Samba do Avião’, do maestro Tom Jobim.
O presidente da Euterpe, Paulo Benitez da Silva, subiu ao palco logo após a apresentação da banda para, em nome da diretoria e músicos, entregar ao tenente-coronel Patrick Hobadella, da Swiss Band, uma placa especial alusiva à visita do grupo e recebeu em troca vários presentes, incluindo o tradicional canivete suíço, chocolates, um CD da Swiss Band e um distintivo da Military Musike Swiss, como símbolo de todas as agremiações musicais militares daquele país.
Em seguida, teve início a apresentação da Swiss Band, que sob direção musical do primeiro-tenente Philip Herland, executou mais de dez números, entre os quais ‘Amazônia’, ‘Concerto para Trompete’, ‘Vivat Lucerna’ e ‘Jurassic Park’, além de outras composições tradicionais da Suíça. Jovens músicos da Euterpe ficaram muito impressionados com a disponibilidade de recursos, em termos de instrumentos e acessórios do grupo, basicamente composto por instrumentos de sopro, entre trompetes, bombardinos e trombones. E ainda, como havia destacado o embaixador, "a precisão e a sincronia” dos músicos que, em alguns momentos, saíram de seus lugares no palco para se apresentarem perfilados.
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