DIARIAMENTE, A VOZ DA SERRA publica cartas de nossos leitores reclamando do descuido da Prefeitura com a cidade. Os pedidos são muitos e vêm de todos os bairros de Nova Friburgo, sendo os mais distantes os mais "esquecidos” pela administração. Mesmo com as promessas do Executivo e o pleito do Legislativo, muitos serviços públicos não são cumpridos rotineiramente.
ENQUANTO a Prefeitura anuncia medidas de melhoramentos, formando mutirões nos bairros e distritos e também com o trabalho do chamado choque de ordem urbana, valorizando o patrimônio municipal, proprietários e moradores não cumprem a sua parte para deixar Nova Friburgo mais bela. E mais segura.
POR ONDE PASSA, o friburguense encontra entraves em seu caminho e também sobre sua cabeça. Calçadas esburacadas, tapumes em obras inacabadas, rebocos de velhas pinturas e marquises malcuidadas revelam que a cidade precisa urgentemente de manutenção. Não é de hoje que a população convive com estes problemas, tornando a vida do pedestre, se não difícil, pelo menos arriscada. Os imóveis descuidados, além de tudo, traduzem um aspecto de desleixo urbano. E isto fere a imagem da cidade em todos os aspectos, prejudicando o turismo e a nossa economia.
AS CALÇADAS são um perigo constante devido às irregularidades do piso, expondo o pedestre aos riscos de um acidente, sem falar no desconforto para os caminhantes e também os portadores de deficiência. Tal fato ocorre frequentemente e mostra que os proprietários não se preocupam nem com as calçadas. Resultado: buracos e um grande risco para uma livre circulação.
COM UM NÚMERO expressivo de pedestres que circulam diariamente, ainda não foi possível sensibilizar os proprietários a colaborar com a comodidade e o embelezamento que todos queremos. Hoje isto não pode ser garantido, sem falar com a desatenção do poder público na formulação de novas diretrizes e, principalmente, de políticas de reorganização urbana.
NOVA FRIBURGO, além das obras de reconstrução, ainda enfrenta desafios de ordem urbana que devem ser superados com a consciência e a boa vontade de todos os moradores. Não basta apenas o governo fazer a sua parte. Proprietários de imóveis ou não, cabe a todos buscar as melhores soluções para a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente. Afinal, é o que a comunidade deseja.
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