A falta de vagas para estacionar é um dos maiores problemas enfrentados pelos motoristas de Nova Friburgo, principalmente os que trafegam pelo centro da cidade. Além dos espaços reservados para carga e descarga e destinados aos órgãos públicos, os motoristas ainda disputam as vagas com vendedores de carros. Com isso, estacionar nas ruas do centro tem sido uma tarefa cada vez mais difícil, exigindo muita sorte e uma boa dose de paciência.
A redação de A VOZ DA SERRA tem recebido incontáveis queixas sobre esta dificuldade. A principal delas refere-se à ocupação indiscriminada de vagas destinadas aos idosos, às pessoas com deficiência e aos clientes das farmácias. "É muito comum vermos diariamente as pessoas se utilizando das vagas exclusivas para fazer compras, ir ao banco. Até carro de entrega estaciona indevidamente nessas vagas”, reclama o leitor Alexsandro Raposo em recente e-mail enviado à redação.
Outro alvo de queixas da comunidade é a falta de fiscalização da Polícia Militar e da Autarquia Municipal de Trânsito a essas irregularidades. "A PM e a Autran passam pelas ruas fiscalizando apenas os carros que estão em fila dupla e ignoram totalmente o uso abusivo das vagas reservadas. A fiscalização do trânsito deveria ser feita de forma completa”, desabafa outro leitor que pediu para não ser identificado.
A reportagem de A VOZ DA SERRA percorreu algumas ruas e avenidas movimentadas do centro para conferir a ocupação das vagas exclusivas e flagrou também casos de motoristas que respeitam as normas de trânsito. Como este veículo estacionado corretamente em uma vaga reservada para deficientes físicos, como comprova o adesivo no parabrisa.
Vale lembrar que o projeto de estacionamento rotativo – o Zero – foi lançado com objetivo de disciplinar o trânsito, educar e aumentar a oferta de vagas na área central da cidade, coibindo o estacionamento irregular e a ocupação indiscriminada por veículos à venda. Infelizmente, passados quase cinco anos da implantação do Zero, as infrações continuam sendo mais comuns do que as boas maneiras nas ruas da cidade, prejudicando o dia a dia da comunidade.
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