O orfanato de Uganda

A missão de Mariana
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
O orfanato de Uganda
O orfanato de Uganda

A friburguense Mariana Nicolau Oliveira, de 19 anos, filha de Carlos Eduardo da Silva Oliveira e Jaqueline Marconi Nicolau Oliveira, é uma estudante de Serviço Social na Universidade Federal Fluminense (UFF). 

A jovem encontra-se em Uganda, na África, em Luweero, cidade distante duas horas da capital Kampala, para uma missão. Uma missão, aliás, que não costuma atrair jovens da idade dela: aproveitar as férias para se engajar em um projeto humanitário organizado pela ONG Another Life International, uma entidade dedicada a prestar assistência a crianças carentes em áreas de extrema necessidade. Por um período de 40 dias, Mariana está dando aulas e trabalhando em um orfanato local, o Kyamuwendo Children’s Home.

Não bastasse tal iniciativa, que por si só já seria louvável — afinal, Mariana está abrindo mão de lazer no período de suas férias em prol de uma causa humanitária, em um país distante e desconhecido —, essa nossa pequena heroína ainda resolveu criar, uma vez instalada na região, o projeto "Se a sorte lhe sorriu, por que não sorrir de volta?”, destinado a angariar doações, que têm partido, em sua maioria, de Nova Friburgo.  

Em pouco tempo ela já conseguiu arrecadar um valor considerável. Entre as prioridades estão adquirir material escolar para cada uma das crianças, garantindo-lhes condições de aprendizagem por um ano, mais a construção de um galinheiro, que terá inicialmente 50 aves, e a aquisição de uma vaca leiteira, que melhorarão a qualidade da alimentação das crianças atendidas pelo orfanato. 

A campanha foi lançada através do Facebook. Quem se interessar por mais informações pode facilmente fazer a busca e em seguida acessar a página que foi aberta com o nome do projeto. 

 Mariana, que sempre manifestou interesse pelas causas sociais — um fator determinante para que escolhesse a carreira na área de Serviço Social —, optou, entre diversas possibilidades, justamente por uma área de carência absoluta, em pleno coração africano, para prestar sua solidariedade. Ela retorna ao Brasil, e a Nova Friburgo, dentro de poucos dias, em 6 de fevereiro.

A friburguense Mariana Nicolau Oliveira, de 19 anos, filha de Carlos Eduardo da Silva Oliveira e Jaqueline Marconi Nicolau Oliveira, é uma estudante de Serviço Social na Universidade Federal Fluminense (UFF). 

A jovem encontra-se em Uganda, na África, em Luweero, cidade distante duas horas da capital Kampala, para uma missão. Uma missão, aliás, que não costuma atrair jovens da idade dela: aproveitar as férias para se engajar em um projeto humanitário organizado pela ONG Another Life International, uma entidade dedicada a prestar assistência a crianças carentes em áreas de extrema necessidade. Por um período de 40 dias, Mariana está dando aulas e trabalhando em um orfanato local, o Kyamuwendo Children’s Home.

Não bastasse tal iniciativa, que por si só já seria louvável — afinal, Mariana está abrindo mão de lazer no período de suas férias em prol de uma causa humanitária, em um país distante e desconhecido —, essa nossa pequena heroína ainda resolveu criar, uma vez instalada na região, o projeto "Se a sorte lhe sorriu, por que não sorrir de volta?”, destinado a angariar doações, que têm partido, em sua maioria, de Nova Friburgo.  

Em pouco tempo ela já conseguiu arrecadar um valor considerável. Entre as prioridades estão adquirir material escolar para cada uma das crianças, garantindo-lhes condições de aprendizagem por um ano, mais a construção de um galinheiro, que terá inicialmente 50 aves, e a aquisição de uma vaca leiteira, que melhorarão a qualidade da alimentação das crianças atendidas pelo orfanato. 

A campanha foi lançada através do Facebook. Quem se interessar por mais informações pode facilmente fazer a busca e em seguida acessar a página que foi aberta com o nome do projeto. 

 Mariana, que sempre manifestou interesse pelas causas sociais — um fator determinante para que escolhesse a carreira na área de Serviço Social —, optou, entre diversas possibilidades, justamente por uma área de carência absoluta, em pleno coração africano, para prestar sua solidariedade. Ela retorna ao Brasil, e a Nova Friburgo, dentro de poucos dias, em 6 de fevereiro.

Projeto "Se a sorte lhe sorriu, por que não sorrir de volta?”

Em sua página no Facebook, Mariana diz: "Esse texto é para buscar e fornecer ajuda, tanto para as crianças quanto para todos nós, que excluímos a realidade que nos rodeia, seja a da nossa casa, da nossa cidade, ou a daqui, na África. Se a sorte lhe sorriu, por que não sorrir de volta?”.

E abriu o coração: "Sabe quando, de alguma maneira, você sente que está no lugar certo, na hora certa? E, de repente, se dá conta de que tinha o mundo todo pra escolher, podia ter feito qualquer coisa, mas aí a vida simplesmente acontece. Não tenho nenhuma explicação razoável de como eu vim parar aqui. Eu não fazia ideia do que iria encontrar, só queria estar onde ninguém nunca esteve. Não sei exatamente as razões que me trouxeram aqui. Pode chamar de acaso, Deus, destino, qualquer coisa. Enfim... O importante é que eu estou aqui e decidi que não vou desperdiçar a oportunidade de fazer o melhor que eu puder. Resolvi ser uma pessoa mais positiva e tentar ao máximo ver o lado bom das coisas”.

Mariana contraiu febre tifoide e a enfrentou como uma espécie de presente. "Sem ela, não teria que ficar uns dias de cama e não teria a oportunidade de refletir tanto. Simplesmente não acho justo passar por aqui, receber tanto amor e aprender tanto com essas pessoas e deixar as coisas como estão. Eu realmente acho que muito mais pode ser feito. Trabalho de domingo a domingo, com as crianças mais maravilhosas que eu já conheci. Algumas não têm nenhum membro da família, outras, apenas alguns parentes distantes, várias tem pais vivos, mas não tinham nem o que comer.” 

Mariana informa que, quando as aulas começarem, a instituição terá pelo menos 56 crianças. O orfanato ficava em Kampala, mas não era mais viável pagar o aluguel. A ONG decidiu então comprar um terreno e começou a construir o orfanato em Luweero. Além da residência das crianças, eles pretendem transformar o local em um verdadeiro vilarejo. Sonham em construir uma igreja, fazer um posto de saúde e uma escola. "O projeto é grande, mas em cinco meses eles já fizeram bastante coisa. Por mais que as crianças comam todo dia a mesma coisa, elas têm o que comer.” 

Ela conta que as casas deveriam estar prontas no Natal passado. Só que o dinheiro acabou e eles não têm como dar continuidade às obras. A escola também não está pronta e as aulas já vão começar. "Como muita gente me perguntou como podia fazer para ajudar também e se dispuseram a contribuir de alguma forma para melhorar a vida dessas crianças, quero pedir a ajuda de quem estiver disposto. Qualquer ajuda é bem-vinda. Se tiverem ideias do que ensinar a elas, o que falar, o que fazer por aqui ou até o que não fazer, estou de mente aberta e coração escancarado.” 

Ela insiste na importância da construção de um galinheiro, na compra de sementes e uma vaca leiteira, que sejam suficientes para alimentar as crianças por uns quatro meses, até que comecem a dar algum lucro. E reitera: tem que terminar a escola e a casa. 

"Não vejo outra solução que não seja pedir ajuda financeira. E não é só isso. Estou propondo também troca de amor, de energia, de sentimento.” 

Além do Facebook, os interessados em ajudar também podem fazer contato pelo telefone (22) 9 9226-8965 (Jaqueline, mãe de Mariana).

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TAGS: Voluntarismo
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