Morador do Parque Imperial tem projeto para entorno do lago

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
Morador do Parque Imperial tem projeto para entorno do lago
Morador do Parque Imperial tem projeto para entorno do lago

A primeira reportagem de A Voz dos Bairros do ano, publicada na edição do dia 3 de janeiro, abordou o Parque Imperial, situado entre Ponte da Saudade e Varginha. O centro das atenções foi o pequeno lago existente no bairro, que, segundo os moradores, já foi bonito e era local de lazer. Atualmente, o lago se encontra abandonado, poluído por lixo e tomado por plantas aquáticas que proliferam em sua superfície, além de muito mato em volta.

A reportagem surtiu alguns efeitos positivos. A Prefeitura fez uma operação tapa-buracos na via principal, o que melhorou as condições de tráfego no acesso a Varginha. E esta semana funcionários do município faziam limpeza e roçada no entorno do lago. O serviço incluiria também a retirada das chamadas jiboias, planta que tomou conta do lago.

Morador há 30 anos no Parque Imperial, o empresário Álvaro Moreira da Costa entrou em contato com o jornal. Ele fez questão de ressaltar que o lago é público, porém dois terrenos à sua margem são de sua propriedade. Ele já tentou várias formas de recuperação do lago, mas, alega ele, os moradores não colaboraram e ainda destruíram o que foi feito. O empresário confirma a propriedade dos terrenos do entorno do lago citando números dos registros junto à Prefeitura, como o lote 53. Nesse foi feito um aterro devidamente autorizado pelo poder público municipal, onde foram feitos melhoramentos como gramado e plantio de árvores que hoje estão frutificando e, para maior conforto dos vizinhos, Álvaro autorizou a construção de um abrigo de ponto de ônibus em parte do referido terreno, que funciona até hoje.

O morador observa que na época em que plantou as árvores em seu terreno também foram plantadas em volta do lago várias espécies de árvores da Mata Atlântica. Entretanto, nem todas as mudas tiveram a mesma sorte, pois algumas foram arrancadas diversas vezes pelos próprios moradores. "Inclusive pela Prefeitura, que as cortava constantemente sob a alegação de que no futuro elas sujariam as ruas com a queda de suas folhas”, enfatiza.

Já o lote 52, continua Álvaro, foi adquirido recentemente e está em fase de escrituração pública, tendo ele refutado declarações de outro morador em A Voz dos Bairros — que pôs em dúvida a propriedade do terreno —, considerando-a "informação falsa”. "Minhas propriedades são todas documentadas. Em caso de dúvidas posso mostrar escritura, plantas e outros documentos”, relata.

PROJETO DE RECUPERAÇÃO – Álvaro comenta que tem um projeto de recuperação do lago, a começar pela fonte de água potável do outro lado da rua. Nesse local ele imagina pequenos melhoramentos, como um estacionamento para os carros que as pessoas costumam lavar ali, disciplinando essa atividade.

O morador disse poder oferecer à Prefeitura mudas de frutíferas, flores e árvores da Mata Atlântica para embelezar o entorno do lago, atividade que ele já tentou realizar anteriormente. Álvaro também critica a Prefeitura pelas podas que ele considera exageradas, mas chama atenção para o fato de o lago ainda ter peixes, o que pode se tornar mais uma atração. Dentro de seus terrenos, além do trabalho de preservação que ele faz, tem planos de também promover melhorias adequando-os ao projeto.

REIVINDICAÇÃO – Aproveitando a oportunidade, Álvaro sugere que o micro-ônibus da linha Alto do Mozer entre na Avenida Dom Pedro II passe junto ao lago e faça o contorno ali existente. Isto beneficiaria não somente os moradores dessa via como também os da comunidade Chico Mendes, cujo acesso é feito pela Alameda do Planalto, evitando, assim, que tenham que percorrer a pé um trecho de dois quilômetros. 

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