A falta de limpeza e manutenção das margens do Rio Bengalas e seus afluentes é visível em vários pontos de Nova Friburgo. Além da poluição visual, o problema vem prejudicando o bem-estar da comunidade. Um dos locais onde a situação está bastante crítica é o Rio Cônego, no trecho localizado na Alameda João Torres Xavier (paralelo à lateral da Igreja Luterana). Moradores e comerciantes do entorno têm sofrido com a proliferação de mosquitos provocada pelo excesso de vegetação e lixo no local. O fato vem sendo alvo de diversas queixas encaminhadas à redação de A VOZ DA SERRA e está trazendo uma série de transtornos, conforme constatado no início desta semana pela equipe de reportagem.
"Este local está totalmente abandonado, coberto de mato e sujeira. Para piorar, o nível da água do rio está muito baixo e com isso, a área passou a ser um foco de mosquitos que estão invadindo as casas e lojas da Rua Pastor Meyer. O problema é pior quando anoitece e estamos sofrendo bastante. A loja onde trabalho tem ficado cheia de mosquitos”, reclama a auxiliar administrativa Emiliane Rodrigues. Ela destaca que várias escolas, residências e restaurantes estão localizados no trecho e que alguns estabelecimentos até já instalaram telas para poder manter as janelas abertas.
A falta de solução para o problema também vem motivando queixas da comunidade. "Já ligamos para a prefeitura e fomos transferidos para cinco secretarias. Ninguém soube dizer qual era o setor responsável pela limpeza e estamos até hoje aguardando alguma providência. Isso é um absurdo, um descaso com a população”, disse um morador ouvido pela reportagem, que preferiu não se identificar. Segundo ele, o excesso de mosquitos também representa uma ameaça à saúde pública. Isto porque, com a proximidade do período de chuvas, o trecho pode se transformar num criadouro do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. "O local precisa de uma limpeza urgente. Estamos preocupados com a chegada do verão e o risco da dengue”, disse ele.
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