O governo municipal articulou uma ação entre a Secretaria Municipal de Obras e a Superintendência de Projetos e Prevenção da Subsecretaria da Região Serrana da Secretaria de Estado de Obras para dar prosseguimento à construção de muros de contenção na Rua Regina Azevedo, na Granja do Céu, afetada pelas chuvas de 2011 com escorregamento de terra. Técnicos do estado estiveram em Nova Friburgo na quarta-feira, 17 de julho, para vistoriar o local devido a um recente escorregamento de pedras, para ver se havia necessidade de alteração no projeto.
De acordo com o superintendente de Projetos e Prevenção da Subsecretaria da Região Serrana, Rogério Feijó, não há necessidade de mudanças no projeto inicial. Por isso, a obra entrará em licitação e, em 60 dias, deve ser definida a empresa responsável pela construção dos muros de contenção, com cortina atirantada, solo grampeado (muro de concreto com barras de ferro incorporadas e o solo grampeado seria o revestimento da encosta com cimento) e gabião.
O secretário municipal de Obras, José Augusto Spinelli, disse que a preocupação do prefeito é de que essa obra seja concluída antes do período das chuvas de verão. Por isso, a Prefeitura tentará firmar um termo com o Ministério Público para que essa obra, em específico, seja considerada emergencial, para acelerar a contratação da empresa para realizá-la. O projeto foi orçado em 1,2 milhão de reais.
A Rua Regina Azevedo é passagem para 85 residências. Em razão disso, o subsecretário de Defesa Civil, Robson Teixeira, definiu junto com o superintendente da Subserra como deve fluir o trânsito de veículos. "A passagem de veículos, incluindo micro-ônibus, pode ser feita em dias secos, mas interrompido em dias chuvosos”, afirmou Rogério Feijó.
Segundo informou o subsecretário, o projeto já está pronto, calculado e estimado e já está para licitar. "É uma questão de tempo, o projeto está mantido. A encosta não oferece grandes riscos, apenas pode chatear os moradores com pequenos deslizamentos, mas vamos propor umas medidas de proteção para diminuir o incômodo para a população até o início das obras”, afirmou Feijó.
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