Promovido simultaneamente em todo o país, o Dia D da campanha nacional de vacinação contra a gripe movimentou os postos de saúde de Nova Friburgo no último sábado, 20. Cerca de nove mil pessoas que integram o grupo prioritário aproveitaram a mobilização para se imunizar nas 11 unidades de saúde que estavam abertas administrando a vacina. A dose protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B) e deve ser tomada todos os anos, porque o vírus influenza é mutante e altamente contagioso. O outono também é a estação do ano ideal para se vacinar, já que o corpo demora até um mês para produzir anticorpos contra a doença.
O público-alvo da campanha é formado por pessoas acima de 60 anos, gestantes, crianças entre seis meses e 2 anos de idade, indígenas, trabalhadores da saúde, detentos, doentes crônicos e mulheres no período puerpério, incluídas este ano no grupo prioritário. Outra novidade é que os doentes crônicos podem receber a imunização em qualquer posto de saúde e não apenas nos Centros de Referência Imunobiológicos Especiais. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 2,7 milhões de pessoas em todo o Estado do Rio, o que equivale a 80% do grupo prioritário. Em todo o país, a expectativa é de vacinar 24, 1 milhões de pessoas, número que deve ser cumprido até o fim da campanha, que termina na próxima sexta-feira, 26.
A exemplo de anos anteriores, a campanha vem contando com uma boa adesão da população, que está mais informada quanto à eficácia e segurança da vacina. Isto se deve ao amplo trabalho de conscientização feito pelo Ministério da Saúde sobre a importância de se imunizar contra a gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
Vale destacar que a escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS, e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
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