A diretoria do Grêmio Português de Nova Friburgo promove no próximo sábado, 27, um evento especial pelo centenário de Vinícius de Moraes, comemorado em 2013. Trata-se do espetáculo “Centenário do Poetinha”, que será apresentado pela Banda de Concerto do Grêmio no teatro do Nova Friburgo Country Clube, a partir das 19h30. Com entrada franca, a apresentação promete atrair um público de todas as idades em torno do célebre poeta, que completaria cem anos em 19 de outubro deste ano.
Sob a regência do maestro Marcos Botelho, o concerto faz um passeio pelas várias facetas e fases do poetinha, desde músicas infantis a sambas, passando por valsas e muito mais. O público poderá conferir tanto as músicas mais conhecidas como jóias da MPB quase esquecidas. Destaque para a participação de alguns músicos como solistas e da maestrina Lanúzia Pimentel, além dos arranjos especialmente preparados para a banda de concerto, extraindo o melhor de cada música. “Este ano Vinícius comemoraria 100 anos e nossa apresentação é uma singela homenagem ao centenário”, afirma a diretoria do Grêmio, confiante no sucesso do evento. 18 ANOS
Um pouco mais sobre Vinícius
O poeta Vinícius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913 e faleceu em julho de 1980, tendo sido marcado como um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Era um ser em eterno estado de paixão, como destacou o também saudoso Carlos Drummond de Andrade. “Vinícius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinícius de Moraes”. Segundo vários críticos, o que torna Vinícius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar showman da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinícius exerceu, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja. “Foi o único de nós que teve a vida de poeta”.
Deixe o seu comentário