Eloir Perdigão
O bispo Dom Edney Gouvêa Mattoso celebrou no dia 9 passado seu aniversário episcopal (oito anos) e três anos à frente da Diocese de Nova Friburgo. Segundo ele, o momento representa o reconhecimento de que, sem as bênçãos de Deus, os seres humanos não são nada. Dom Edney, natural do Rio de Janeiro, garante que, apesar das dimensões avantajadas da diocese, o que o faz viajar constantemente, ele aprende cada vez mais e, se o papa não o tirar, quer morrer em Nova Friburgo, declaração semelhante à do bispo anterior, Dom Raphael Llano Cifuentes.
A Diocese de Nova Friburgo é composta por 18 municípios e a sua extensão, segundo o bispo, representa um trabalho de aprendizado diário, de contínua descoberta, em que não há lugar para rotina, o que enriquece a ação pastoral. “Foram três anos intensos”, afirma.
Com o desejo de fazer o melhor possível pelas diversas comunidades abrangidas pela diocese, Dom Edney, que mora em Nova Friburgo, não esquece que tem sob sua responsabilidade mais de 50 paróquias em 19 municípios. “E graças a Deus, se tem uma coisa que eu gosto de fazer, é estar bem próximo àqueles que Deus me confiou. Então, de vez em quando estou migrando para o litoral, outras vezes para o Norte [referindo-se aos vicariatos-sede, Norte e Litoral]”.
E Dom Edney se entusiasma ao dizer que a Diocese de Nova Friburgo é uma riqueza que ele vai descobrindo a cada dia, com diversidades muito grandes, expressões culturais, maneiras de ser do povo. “Isso nos estimula a uma pastoral também diversificada que vá ao encontro de tudo isto.”
E tudo isto faz com que o bispo se envolva imensamente com as paróquias em todos os cantos da diocese, ao ponto de afirmar: “Para cá eu vim e só saio se o papa disser que eu tenho que sair. Mas, fora isto, eu vou morrer aqui”, sentenciou.
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