Moradores da Ponte da Saudade e Parque Imperial pedem mudanças na sinalização e melhorias na pavimentação

segunda-feira, 18 de março de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Moradores da Ponte da Saudade e Parque Imperial pedem mudanças na sinalização e melhorias na pavimentação
Moradores da Ponte da Saudade e Parque Imperial pedem mudanças na sinalização e melhorias na pavimentação

 Abordada com frequência em matérias publicadas por A VOZ DA SERRA, a insatisfação dos moradores da Ponte da Saudade com os problemas de infraestrutura do bairro aumentou ainda mais com a chegada do carnê para pagamento do IPTU. A redação do jornal vem recebendo uma série de queixas sobre o valor do imposto, que está contrastando com a falta de conservação e limpeza das ruas do bairro. As principais críticas são sobre a pavimentação precária das vias, a falta de manutenção dos bueiros e o excesso de mato e lixo em vários pontos. “Os moradores reclamam de pagar um IPTU altíssimo e não ter nem a rua de suas casas bem conservadas”, protesta o presidente da associação, José Roberto Pacheco. 
Segundo ele, as melhorias em locais como a Avenida Dom Pedro I estão sendo reivindicadas há anos e provocaram uma medida extrema. “Por não serem atendidos, os moradores decidiram arcar com as custas de colocar concreto na estrada, mas o material não suporta muito tempo a passagem dos veículos e os buracos surgem novamente”, relata José Roberto. Ele afirma ainda que várias ruas também necessitam de serviços de roçada, capina, limpeza e manutenção dos bueiros. Muitos estão sem tampa ou quebrados, oferecendo risco a quem passa. Sem contar que o excesso de mato pelas ruas do bairro tem feito com que animais peçonhentos, como cobras e aranhas, invadam as residências dos moradores.
Outra reivindicação urgente da associação de moradores é a modificação na sinalização de trânsito próximo à Rodoviária Sul, com o recuo do semáforo localizado na entrada do bairro para a cabeceira da ponte. “Isso evitaria que o cruzamento que dá acesso à Rua Felipe Camarão fique fechado, como vem ocorrendo constantemente e tumultuando o trânsito”, diz José Roberto. Ele destaca que já repassou o pedido à Concessionário Rota 116 e à Autarquia Municipal de Trânsito, mas nenhuma providência ainda foi tomada. 

Falta de manutenção de orelhões é outra queixa

Apesar da popularização do telefone celular, os orelhões ainda são muito utilizados para fazer ligações devido ao baixo custo. Porém, a dificuldade para encontrar um aparelho funcionando é uma queixa cada vez mais frequente dos usuários. Na Ponte da Saudade, a exemplo de outros bairros de Nova Friburgo, a comunidade sente falta de mais equipamentos do gênero. Os poucos disponíveis estão com defeito ou inutilizados devido à falta de manutenção. “Na Rua Prefeito César Guinle, os moradores constantemente pedem a instalação de um orelhão e sugerem que o aparelho instalado próximo ao antigo Cavs seja deslocado para lá mas não são atendidos”, relata o presidente da associação de moradores, José Roberto Pacheco Folly.
Para comprovar o descaso da empresa com a manutenção do serviço, José Roberto afirma que há redes passando por dentro de árvores. “Os fios ficaram por dentro dos galhos, demonstrando claramente que a rede não recebe manutenção há muito tempo. Já protocolamos vários ofícios à Oi, mas não recebemos resposta. Isso é uma desconsideração com o município e as pessoas que utilizam os serviços dessa empresa. O que precisamos fazer para ter nossas reivindicações atendidas?”, desabafou José Roberto, que decidiu apelar ao jornal na esperança de solucionar a questão. 

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