Comunidade se queixa do trânsito tumultuado em rua de Conselheiro

Os engarrafamentos nas principais ruas e avenidas de Nova Friburgo já fazem parte do cotidiano dos friburguenses, principalmente em determinados horários como no final da tarde. O problema é alvo de uma série de queixas que chegam com frequência à redação de A VOZ DA SERRA e tem prejudicado moradores de diversos pontos da cidade. Um dos locais onde a desordem no tráfego tem sido constante é a Rua Francisco Luis Fernandes, segundo várias críticas encaminhadas ao jornal.
A equipe de reportagem esteve esta semana no local para conferir as queixas de moradores e comerciantes da área. “O trânsito aqui é bem tumultuado no horário do almoço e no fim da tarde, quando as crianças saem da escola. Os caminhões da Silthur também atrapalham bastante. Para piorar, a Ponte dos Maias está fechada e o asfalto da rua de cima afundou, complicando ainda mais a situação”, disse a moradora Priscila dos Santos Ubacker. Segundo ela, os constantes congestionamentos afetaram até o serviço de transporte coletivo. “Soube que a Faol tirou os ônibus que passavam nesta rua porque não estava conseguindo cumprir os horários. Já cansamos de reclamar na Prefeitura, mas até agora nada foi feito”, desabafou.
Para o comerciante José Antônio Macedo da Silva, a presença de um agente da Autran ou guarda de trânsito nos horários de maior movimento ajudaria a disciplinar o tráfego. “Deveria ter alguém aqui para organizar a confusão de carros parados próximo à escola. Também tinham que consertar a Ponte do Belmonte porque está todo mundo passando por aqui. Depois das quatro da tarde o tumulto é grande”, diz ele.
O estacionamento irregular de veículos na via e a construção das moradias no Caminho do Céu são outras razões apontadas pela comunidade para a constante desordem no trânsito naquele trecho. “As obras no condomínio interrompem o tráfego com frequência para a passagem dos caminhões com material. Os carros parados em locais proibidos também prejudicam bastante. Até quem passa andando tem dificuldades e precisa andar pelo meio da rua”, disse um vendedor que trabalha na rua e preferiu não se identificar.