Policiais da Agência de Inteligência (P2) do 11ºBPM apreenderam mais de cinco quilos de cocaína na tarde da última quinta-feira, 3, no Alto do Floresta, distrito de Conselheiro Paulino. Pelo menos 6.570 tubos plásticos e sacolés com pó, todos já prontos para revenda, foram recolhidos junto com uma pistola 765 com numeração raspada, nove munições, um radiocomunicador e um coldre, numa operação motivada por informações anônimas passadas ao disque-denúncia do batalhão, o 2523- 4590. Todos os entorpecentes estavam enterrados num matagal na Rua Aureliano Barbosa Faria. Antônio Marcos Branco, o Gaúcho, 41 anos, e Matheus da Silva Assis, 18 anos, foram presos em flagrante e serão transferidos para o presídio Alfredo Tranjan, o Bangu 2, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Gaúcho foi surpreendido pelos agentes da P2 na casa de sua companheira, de 22 anos, e inicialmente negou o teor da denúncia. Numa revista no imóvel nada de ilícito foi encontrado, mas em outra busca, desta vez no Santana azul, KOM 2532, da sogra de Gaúcho, os policiais suspeitaram de uma mochila verde sob o pneu estepe com um forte cheiro de cocaína. Interrogado, Gaúcho confessou que usara o veículo mês passado em três viagens à Vila Kennedy, em Bangu, no Rio, para buscar cargas de drogas para o abastecimento de bocas de fumo em Nova Friburgo. Para cada viagem à capital, Gaúcho recebeu R$ 400.
Em depoimento na 151ª DP à delegada adjunta Mariana Magalhães Ferrão, ele revelou também que entregara a última carga, no dia 31 de dezembro, a Matheus que, procurado pela P2, admitiu que guardava a cocaína para abastecimento de bocas de fumo do Alto do Floresta. Matheus, em seguida, levou os policiais até o matagal perto de sua casa onde enterrara o entorpecente em sacos plásticos pretos. No mesmo local também estavam camufladas a arma, as balas e o radiocomunicador.
Quatro presos e mais de dois mil sacolés de pó recolhidos
Entre os detidos está o acusado de gerenciar o tráfico no bairro. Parte da droga era camuflada em pneus no mato
A colaboração da comunidade através de denúncias anônimas permitiu a PM apreender uma grande quantidade de drogas no Alto do Floresta, distrito de Conselheiro Paulino. Numa incursão realizada essa semana pela equipes Alfa 1 e Supervisão, do 11º BPM, ao todo 2.284 sacolés de cocaína foram recolhidos. Tiago Fernandes Nunes, o Taioba, 29 anos, apontado pela polícia como o suposto gerente do tráfico na localidade, foi surpreendido numa casa da Rua Aureliano Barbosa Faria junto a Edilson Noberto da Silva, 23 anos; Carlos Eduardo da Conceição, 25 anos e Bruno Nascimento Bessa, 21 anos. Todos foram presos em flagrante. Na investida, os policiais militares arrecadaram 156 sacolés da droga camuflados no forro de madeira do telhado da casa e R$ 37, mas a denúncia dava conta que a “carga” de entorpecentes prevista para ser vendida a viciados durante o feriadão de ano-novo estaria escondida num matagal numa localidade conhecida como Brejo, no Baixadão do Floresta.
As equipes do 11º BPM integradas pelo cabo Gilber e o soldado Xavier com apoio do subtenente Busquet e o cabo Robadey, então, conduziram os quatro presos ao matagal e lá depararam-se com vários pneus rasgados que serviam de esconderijo das drogas do tráfico. Dentro dos pneus encobertos por uma lona os policiais encontraram mais 2.128 sacolés de cocaína, todos personalizados com selos da facção criminosa Comando Vermelho e até mensagens de “Feliz Natal” do tráfico. Tanto Taioba, como os demais presos, inicialmente negaram envolvimento com a atividade ilícita, mas, segundo a PM, eles costumavam reunir-se na casa para embalar e vender drogas a viciados. Todos já foram transferidos para unidades do sistema penitenciário da Polinter no Rio.
Com essa apreensão a polícia acredita ter impedido que o tráfico faturasse aproximadamente R$ 30 mil somente no último feriadão. Só durante o mês passado as equipes Alfa 1 e Supervisão, do 11º BPM, retiraram de circulação pouco mais de 9.000 sacolés de cocaína, pedras de crack e trouxinhas de maconha no Alto do Floresta, em operações motivadas por denúncias anônimas.
Homem preso com revólver em quarto de boate
Marcelo Márcio da Silva, 30 anos, foi preso na madrugada de sexta-feira, 4, no quarto de uma boate no bairro Rui Sanglard por policiais do Patamo 1, do 11º BPM, com um revólver 38, numeração raspada e seis balas do mesmo calibre, intactas. Os PMs suspeitaram de Márcio, que estava em pé junto a um muro da Rua Maria José Henrique Coutinho e ao ver a aproximação da viatura do batalhão demonstrou nervosismo e fugiu em direção à boate. A equipe de policiais integrada pelo sargento Deusedino, cabos Claussen e Diogo e o soldado Schumacker, então, seguiu Márcio, que se refugiou na boate. Os PMs perceberam quando o suspeito deixava um dos quartos e solicitou que ele abrisse a porta do cômodo. Numa revista, a arma foi encontrada sob o colchão da cama.
Interrogado, Márcio admitiu que conseguira o revólver em Cachoeiras de Macacu com um amigo para defender-se pois, ultimamente, recebera ameaças. Disse ainda que trabalhava como segurança da boate e que usava o quarto para dormir. A arma e as munições foram apreendidas na 151ª DP. O delegado Anestor Magalhães arbitrou fiança de R$ 3 mil para Márcio livrar-se da prisão, mas como ele não conseguiu o dinheiro, na sexta-feira, 4, ainda permanecia sob custódia na delegacia, aguardando transferência para uma unidade carcerária da base Polinter no Rio de Janeiro.
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