Não será em 2013 que o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) começará a funcionar. O governo federal deverá adiar por mais um ano o início da exigência de instalação dos chips de identificação nos veículos.
Em estudo realizado pelo Denatran desde 2006, o Siniav previa originalmente que toda frota brasileira de veículos estaria equipada com o chip até meados de 2015. Com ele será possível controlar de forma mais eficiente a circulação dos veículos no Brasil, seja por questões de trânsito, fiscais ou mesmo de segurança.
A razão do novo atraso é que os Detrans ainda não dispõem de várias informações para iniciar a instalação do dispositivo. O preço do serviço, por exemplo, ainda não está claro. Acreditava-se que o chip custaria cerca de R$ 5, mas há empresas pedindo R$ 18 por ele.
Outro problema é que para ler o chip será necessária a instalação de pórticos nas estradas e avenidas que identificarão veículos roubados, com multas ou em velocidade elevada, por exemplo. Até o momento nenhum governo iniciou sua implantação—há apenas um projeto-piloto ligado ao sistema Sem Parar em São Paulo, mas que usa outro tipo de chip.
Pórticos serão instalados em rodovias e avenidas a fim de identificar os veículos automaticamente
O chip de identificação dos veículos é normalmente confundido com outro sistema, também em estudo, que prevê a instalação de rastreadores GPS nos carros. O projeto tem até nome semelhante—Sinrav—mas está num estágio mais atrasado em relação ao Siniav.
Entre as principais diferenças dos dois sistemas está o fato de o chip apenas informar um código criptografado quando o veículo passa pelo pórtico, sem que haja identificação de placa, chassi ou de seu proprietário. Já o rastreador permitirá que o automóvel seja acompanhado em qualquer lugar onde existam antenas que captem seus dados, embora também sem repassar qualquer dado pessoal (fonte: IG).
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