Quando o assunto é futebol de botão, Nova Friburgo se destaca como um celeiro de grandes talentos. Prova disso foi o desempenho dos botonistas friburguenses no XXIV Brasileiro da Modalidade 12 toques, disputado em Curitiba no último dia 18. Dos dez atletas que foram ao sul, seis subiram ao pódio.
A Associação Friburguense de Futebol (AFFM) obteve ótimos resultados na categoria sub15, estreante na competição nacional. Vinicius foi 5º colocado, enquanto Gustavo Guru conquistou a 8ª colocação.
No sub18, Araújo alcançou o 6º lugar. Na série prata, o botonista Pablo, um dos mais experientes da delegação, ficou em 14º. Na categoria bornze, o jovem Hiago esteve entre os cinco melhores competidores.
Mas foi na série Extra que o Friburguense brilhou: Christofer foi 4º colocado, Diogo alcançou a 6ª colocação e Hiego o 11º lugar. De acordo com Fernando Cruz, presidente da AFFM, a delegação de Nova Friburgo foi a mais numerosa dentre todas as equipes participante.
O resultado positivo no Campeonato Brasileiro foi reflexo do trabalho realizado durante toada a temporada. O Friburguense foi bicampeão carioca de futebol de mesa por equipes, na categoria pastilha. Na disputa individual, o tricolor serrano dominou o pódio com as três primeiras colocações: Christofer conquistou a taça, seguido por Diogo e Hiago.
O reconhecimento às conquistas da Associação Friburguense pode vir em forma de oportunidade: “A Confederação Brasileira de Futebol de Mesa cogita realizar a Copa Brasil de 2014 em Nova Friburgo”, revelou Fernando Cruz.
A Copa do Brasil é realizada anualmente desde 2005 e tem a equipe carioca ACFB como maior campeã, com dois títulos conquistados.
Pelé continua rei
Célio Junger Vidaurre
Desde quando o técnico Mano Menezes assumiu o comando do selecionado brasileiro, somente agora, dois anos depois, é que a equipe passou a ter uma cara. Dentre os bons goleiros da atualidade, Jefferson do Botafogo e Diego Cavalieri do Fluminense foram chamados na última convocação para a partida contra os argentinos e, talvez, para permanecerem no elenco com vistas a Copa das Confederações no próximo ano. Até a Copa de 2014 ainda vamos aguardar mais um pouco, pois, há outros bons guarda-metas pelo Brasil afora e alguns que estão no exterior.
A formação da zaga é que parece não haver mais dúvidas: David Luiz e Thiago Silva estão absolutos no setor e tendo Leandro Castan e Dedé como reservas para quaisquer emergências. Todos excelentes zagueiros. Nas laterais é que o treinador ainda não definiu com tranquilidade. Enquanto Marcelo do Real Madrid pela esquerda e Daniel Alves do Barcelona pela direita, apresentam-se como os titulares, mesmo mostrando que têm “pavios curtos” e podem trazer problemas sérios, há dúvidas sobre quais os outros dois comporão como alas. Houve Copa, 1970, que o Brasil ganhou usando os limitadíssimos Fontana, Peazza e Everaldo.
Os quatro atuais convocados para o jogo com os argentinos, Lucas do Botafogo e Marcos Rocha do Atlético-MG, pela direita, Carlinhos do Fluminense e Fábio Santos do Corinthians, pela esquerda, não jogam a metade do futebol que vêm jogando Bruno Cortez do São Paulo e o veterano Cicinho do Sport de Recife. Ainda existem outros laterais que poderão ser chamados a qualquer momento, como Wagner que o Vasco vendeu para o exterior recentemente e o bom Leonardo Moura do Flamengo que está chegando ao fim de sua carreira sem oportunidades na Seleção.
No meio de campo, a chamada espinha dorsal do time, é que a coisa está fluindo depois das entradas de Kaká e Oscar, já que Paulo Henrique Ganso, a grande esperança, não conseguiu se firmar para que pudéssemos esquecer definitivamente de Didi e Gerson. Restam ainda Ronaldinho Gaúcho e a revelação deste campeonato brasileiro, Bernard do Atlético-MG. Os dois volantes, cabeças de área, Paulinho do Corinthians e Ramires do Chelsea da Inglaterra mostraram-se mais positivos nos últimos jogos. Todavia, Jean do Fluminense, Gabriel do Botafogo, Rômulo, ex-Vasco, podem compor aquela parte do campo em que Mano pretende congestionar para não dar espaços aos adversários.
Os centroavantes é que não deixam quaisquer dúvidas, nem ao técnico e tampouco aos torcedores, pois Fred do Fluminense, Luiz Fabiano do São Paulo, Leandro Damião do Internacional e Hulk, que joga na Rússia, são o que de melhor existe no momento para um deles compor com o genial Neymar o ataque brasileiro para a conquista do “Hexa” Campeonato Mundial de Futebol no Maracanã. Com esses homens de ataque, os saudosistas poderão esquecer para sempre de Leônidas da Silva, Zizinho, Ademir, Heleno de Freitas, Jair Rosa Pinto, Rivelino e Jairzinho, ou não.
Só não há a menor condição é de que qualquer mortal tenha privilégio de tirar da memória o maior de todos os nossos craques: Edson Arantes do Nascimento. Pelé foi campeão do mundo por três vezes pela seleção brasileira, foi bicampeão do mundo pelo Santos e jamais na terra algum jogador fez tantos gols como ele fez: foram 1.278 oficiais. Desde a primeira Copa, 1958, vencida pelo Brasil, o Rei do Futebol nunca deixou de ser admirado por todos os países do mundo. São mais de 54 anos sem perder a majestade. Esse ninguém esquece, Pelé parece que vai ficar para a eternidade.
Nada pode ser mais que o máximo!
Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político e-mail: celiovidaurre@yahoo.com.br
Deixe o seu comentário