Comumente colocada durante o mês de dezembro, a tradicional caixinha de Natal já está ocupando lugar de destaque no comércio friburguense. Vários prestadores de serviço também se anteciparam e estão lançando mão do recurso para reforçar o orçamento do fim de ano. A estratégia visa não pegar ninguém de surpresa e garantir o maior número possível de contribuições para ajudar na compra de presentes e na ceia de diversas categorias profissionais. Porteiros, manicures, garagistas, caixas, balconistas, manobristas, garis, faxineiros e entregadores integram a lista de trabalhadores que não dispensam a caixinha para incrementar os festejos natalinos e de ano-novo.
O gari Jailson Silva é um dos profissionais que já está pedindo contribuições para sua caixinha. Apesar de receber 13º salário, ele não abre mão do popular recurso para engordar as finanças no fim de ano. “Ainda é cedo mas as colaborações estão boas”, diz ele, que é gari há 15 anos. A exemplo dele, muitos profissionais que trabalham no ramo de comércio e serviços já prepararam suas caixinhas.
Vale destacar que assim como dar gorjeta, contribuir para a caixinha é um costume, não uma obrigação. Especialistas explicam que quem executou serviços o ano inteiro, mesmo sem ser visto, merece caixinha. É uma maneira de estimular a confraternização e, de certa forma, prestar um reconhecimento a trabalhadores que fazem a diferença no dia a dia. Sem contar que é uma tradição que faz parte da realidade brasileira.
Para definir a quantia a ser dada, a dica dos especialistas é considerar a proximidade e a importância da pessoa no cotidiano. Outra regra válida é oferecer o que cabe dentro do orçamento, com valores variando entre R$ 10 e R$ 50. Quem pode dar mais pode estabelecer uma quantia equivalente a 10% do salário de trabalhadores que prestam serviços que facilitam o dia a dia como os porteiros. Para não provocar um rombo nas finanças, especialistas reforçam a importância de se programar para poder oferecer essa gentileza.
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