Candidatos e cabos eleitorais insistem no mau hábito de espalhar santinhos pelas ruas no dia da eleição

segunda-feira, 08 de outubro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Candidatos e cabos eleitorais insistem no mau hábito de espalhar santinhos pelas ruas no dia da eleição
Candidatos e cabos eleitorais insistem no mau hábito de espalhar santinhos pelas ruas no dia da eleição

As eleições municipais de 2012 já estão sendo consideradas as mais limpas dos últimos anos devido aos avanços na legislação e a rigorosa fiscalização da Justiça Eleitoral. Por conta disso, a poluição visual provocada pelo excesso de placas de propaganda política nas ruas, praças e avenidas de Nova Friburgo virou coisa do passado. Ao contrário do pleito de 2010, a propaganda não prejudicou o ir e vir das pessoas e a visão dos motoristas e não ocupou locais tradicionais como as imediações da rodoviária de integração, na Praça Getúlio Vargas. As avenidas Comte Bittencourt e Galdino do Valle também não ficaram tomadas por placas como ocorreu há dois anos. 
Apesar do clima de ordem na campanha eleitoral, o antigo hábito de espalhar panfletos pela cidade no dia da eleição foi mantido por muitos candidatos e cabos eleitorais. Tradição de antigos pleitos, a prática de jogar santinhos nas ruas, principalmente próximo aos locais de votação e pontos de ônibus, prevaleceu entre dezenas de candidatos, conforme constatou a equipe de reportagem de A VOZ DA SERRA ao percorrer vários bairros e distritos da cidade no último domingo.
A exemplo de eleições passadas, a redação do jornal recebeu uma série de queixas sobre a quantidade de sujeira nas ruas da cidade, que não havia sido totalmente retirada até o fechamento desta edição. A principal reclamação foi quanto aos danos ambientais trazidos pela antiga prática. Isso porque boa parte dos santinhos acaba caindo em bueiros, rios e córregos, o que contribui para a ocorrência de enchentes e alagamentos. “Depois do que a cidade sofreu com a catástrofe, os candidatos deveriam ter mais responsabilidade e pensar nos prejuízos ambientais antes de espalhar essa montoeira de santinhos pelas ruas”, disse um leitor que preferiu não se identificar.

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