ESPORTES - Fisioterapeuta da Unesa mostra seu trabalho

quarta-feira, 22 de agosto de 2012
por Jornal A Voz da Serra
ESPORTES - Fisioterapeuta da Unesa  mostra seu trabalho
ESPORTES - Fisioterapeuta da Unesa mostra seu trabalho

O futebol brasileiro trocou a arte e amor à camisa pela força física e correria. No Brasil, o resultado disso não tem sido dos melhores. O time tem que vencer a todo custo caso contrário o treinador perde o cargo. Neste sentido, a fisioterapia tem sido um dos maiores aliados da classe futebolística. É através deste tratamento que muitos jogadores, com problemas de toda natureza, puderam retornar às suas funções esportivas.

Ao contrário de outras cidades da região, a fisioterapia em Nova Friburgo está bem evoluída e conta com bons profissionais. Um deles é Carlos Mello, fisioterapeuta formado há 20 anos pala Universidade Castelo branco (UCB), pós-graduado em fisioterapia desportiva e consultor esportivo.

Carioca de nascimento, Carlos vive em Nova Friburgo há 12 anos, e há 17 anos trabalha na Universidade Estácio de Sá. Transferido do Rio de Janeiro para nossa cidade, é casado com Sônia Mara e tem uma filha friburguense chamada Luiza.

O que o terapeuta mais lida em seu trabalho com atletas são as lesões e desde que está no campus da Estácio/Nova Friburgo já mostrou sua capacidade através de tratamento em grandes nomes do desporto municipal.

Em seu currículo consta a experiência que adquiriu trabalhando com Filé, o fisioterapeuta do Ronaldo Fenômeno, e com atletas de ponta como: Jaqueline e Sandra (vôlei), Amauri Biteth (jiu-jítsu), Victor Belfort (MMA), Ronaldo Fenômeno, Túlio e Donizete (Botafogo), Leandro Ávila (ex-Flamengo), Wilson Goiano (futebol), Dora Bria (windsurf) e muitos outros.

Carlos Mello foi coordenador do curso de fisioterapia da Estácio de Sá por muitos anos e hoje é professor do curso de traumatologia da universidade. Também atua em fisioterapia desportiva e recuperação musculoesquelética do curso de Educação Física.

Ao falar de Nova Friburgo, ele deixa claro sua felicidade em morar aqui. “O povo é acolhedor, o clima maravilhoso e quero criar minha família nesta cidade. Não pretendo mais sair daqui, justamente porque a qualidade de vida de Friburgo é bem melhor do que na capital”, revelou o profissional.

Criador dos Jogos Intercolegiais dos Jesuítas, padre Pecci é homenageado no Rio de Janeiro

Os Jogos Intercolegiais Jesuítas foram encerrados esta semana no Colégio Loyola em Belo Horizonte. Na oportunidade, o padre Luiz Pecci, do Colégio Anchieta, foi homenageado. Ele foi o criador e maior incentivador da competição. Tudo começou com ele, que pensou única e exclusivamente na integração da Província Centro-Leste, através do esporte. A semente plantada pelo padre Luiz Pecci em 1980 é hoje a maior competição esportiva jesuíta realizada entre os colégios da província.

Os colégios Loyola, Santo Inácio, São Luiz, Anchieta, Jesuítas e São Francisco Xavier sempre promoviam esta confraternização esportiva, para comemorar aniversário ou mesmo como integração entre os colégios.

A primeira versão aconteceu na cidade de São Paulo, no Colégio São Francisco Xavier. Somente alguns anos depois, em 1995, houve a inclusão da Escola Técnica de Eletrônica (ETE) de Santa Rita do Sapucaí (MG).

Até o ano 2000, a competição era realizada anualmente, revezando-se as sedes. A partir de então, os mesmos passaram a ser bianuais intercalados com a Bienal das Artes. Portanto em 2012, o evento comemorou o 15° ano de Jogos Intercolegiais Jesuítas. Colégios que já sediaram:

1992: São Francisco Xavier

1993: Colégio Loyola/Colégio Santo Inácio

1994: Colégio São Luiz

1995: Colégio Loyola

1996: Escola Técnica de Eletrônica (ETE)

1997: Colégio São Luiz

1998: Colégio dos Jesuítas

1999: Colégio Anchieta

2000: Colégio São Francisco

2002: Colégio Santo Inácio

2004: Colégio Loyola

2006: Colégio dos Jesuítas

2008: Colégio São Francisco Xavier

2010: Colégio Santo Inácio

2012: Colégio Loyola

Resgatando o passado

Odgir Rapizo

Outra homenagem desta semana é para Odgir Rapizo, empresário, natural de Valão do Barro, distrito de São Sebastião do Alto, nascido em 25 de junho de 1937.

Ele começou sua caminhada futebolística aos 12 anos no Friburgo Futebol Clube, onde se sagrou tricampeão invicto pelo time infantil, nos anos de 1949, 1950 e 1951. Passou pela categoria juvenil e repetiu o feito, sendo tricampeão em 1953, 1954 e 1955, desta feita com apenas uma derrota.

Foi promovido para o quadro principal e continuou colecionando títulos de campeão em 1956, 1957 e 1959. Foi para o Fluminense Atlético Clube (hoje Friburguense) onde permaneceu em 1960 e 1961.

Retornou ao Friburgo e sagrou-se bicampeão em 1962 e 1963 pelo Clube da Rua Dante Laginestra. Em 1965 aceitou o convite do Esperança e logo após o término da temporada, o coração falou mais alto e retornou ao Friburgo, sagrando-se tricampeão pela equipe rubra em 1966, 1967 e 1968.

Foi campeão pela seleção friburguense em 1956 e 1962. Consta ainda em sua carreira vitoriosa, um tricampeonato como técnico do Roqueano, em 1968, aos 31 anos. Encerrou definitivamente sua carreira no Friburgo Futebol Clube.

Jogou ao lado de craques como: Leone, Paulo Banana, Portelinha, Portelão, Miguel Ruiz, Juca, Jaburu, Golinha, Tilú, Carlinhos Machado, Catita, Dario e Jairo Maduro, Laurílio, Dunga e tantos outros craques que atuaram no futebol da Suíça Brasileira.

Foi um jogador brilhante, guerreiro, um centro-avante driblador, técnico, que protegia a bola de tal forma que deixava seus adversários sem opção para retomá-la. A não ser usando o antijogo (faltas), muitas vezes de maneira desleal.

Rapizo lembrava um pouco o Almir Pernambuquinho (ídolo do Flamengo) tal era sua versatilidade, garra, dribles e belos gols. Foi reverenciado pelos torcedores, independente de paixão clubística, como um dos melhores avantes de todos os tempos. Tínhamos, então, um vasto celeiro de craques que ramificou em gramados friburguenses.

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