Gilmar Marques
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cantagalo (CMDCA) realizou no último dia 15 de agosto, na Sala de Música Elvira de Castro Corbal, na sede da Sociedade Musical 15 de Novembro, no centro da cidade, a I Reunião Ampliada Municipal da Criança e do Adolescente. O evento teve como principal objetivo discutir a mobilização, a implementação e o monitoramento da política e do Plano Decenal de Direitos Humanos da Criança e Adolescente, já aprovado pelo município de Cantagalo desde 2009.
O documento, segundo o presidente do CMDCA, Sérgio Campanate, contém eixos, diretrizes e objetivos estratégicos para a política municipal do setor, considerada uma das mais avançadas do estado do Rio, segundo informou o consultor Sérgio Teixeira, palestrante convidado para o evento. “Essas ações, essas diretrizes, norteiam nossos caminhos pelos próximos dez anos. Ou seja, é necessário avançar passo a passo, sem que nos percamos nas muitas diretrizes debatidas nas conferências. Por isso, a reunião ampliada foi o método indicado para que pudéssemos ampliar as discussões, mas, de forma prática, executarmos as ações, que, antes, ficavam apenas no campo das teorias”, explicou Campanate.
“Cantagalo já está bastante avançado quando o assunto é a proteção da criança e do adolescente. O plano decenal mostra o que queremos para as crianças e os adolescentes do município na próxima década. A reunião ampliada é oportuna para se debater a proposição de políticas públicas e a participação democrática dos diversos atores do sistema de garantia de direitos. É um marco para a infância e a adolescência em Cantagalo”, destacou o palestrante Sérgio Teixeira, que presta consultoria e assessoria para diversos conselhos no estado.
Para a abertura do evento, além do presidente do CMDCA, Sérgio Campanate, e do palestrante Sérgio Teixeira, participaram as secretárias municipais de Assistência Social, a primeira-dama Jussara Figueira de Paula, e de Educação, Lucinha Farah Noronha. Jussara de Paula também chamou a atenção para a importância das discussões e a inclusão das propostas em ações concretas no dia a dia. “É necessário que olhemos com atenção para o assunto e que pensemos rapidamente no futuro que queremos dar às nossas crianças e adolescentes, sem falar que tudo isso também deve passar pela família”, disse.
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