Nova Friburgo começa a demonstrar recuperação de sua economia

quinta-feira, 26 de julho de 2012
por Jornal A Voz da Serra

(SECOM) Brasil soma mais de um milhão de novos empregos formais no primeiro semestre. Segundo o Caged—Cadastro Geral de Empregados e Desempregados—foram criados 1.047.914 postos celetistas de janeiro a junho. Quantidade de trabalhadores com carteira assinada sobe 2,76%. Em Nova Friburgo isso não é diferente. De acordo com dados da evolução de emprego formal, a cidade serrana apresentou um resultado de 1.510 novos postos de emprego, numa significativa demonstração da recuperação da economia em relação ao ano passado (2011), quando foi registrada retração de 121 postos de emprego. “Esse resultado é o maior dos últimos 10 anos, quando em 2002 foi registrado um saldo de 969”, comemora o prefeito de Nova Friburgo, Sérgio Xavier.

No quadro sobre a evolução do emprego por setor de atividade econômica, no apanhado de janeiro a junho de 2012, os setores que apresentaram maior evolução foram o da administração pública, com um saldo de 789, seguido pelo setor de serviços, com 365 e o da indústria de transformação, como 293. Os setores do comércio e agropecuário apresentaram retração: -68 e -3, respectivamente.

Já no apanhado de 12 meses, num comparativo entre junho de 2011 a 2012, a indústria de transformação apresentou resultado de -98 postos de emprego, enquanto que o setor da administração pública teve um resultado de 488, o de serviços 730, e o de comércio 534.

O Brasil criou 1.047.914 novos postos de trabalho formal no primeiro semestre do ano segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado nesta segunda-feira, 23, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada teve uma alta de 2,76% sobre a quantidade registrada em dezembro de 2011.

Em junho de 2012, foram gerados 120.440 postos de trabalho celetistas, equivalentes ao crescimento de 0,31% sobre a quantidade de assalariados do mês anterior. Houve expansão do emprego em todos os oito setores de atividade econômica. O total de admissões em junho foi de 1.732.327, o segundo maior para o mês, e o de desligamentos atingiu 1.611.887, o maior para o período.

Nos últimos doze meses, houve um crescimento de 4,08% no nível de emprego, com o acréscimo de 1.527.299 postos de trabalho, e, no período de janeiro de 2011 a junho de 2012, o crescimento foi de 8,54%, representando um aumento de 3.064.257 vagas.

 Setores - No primeiro semestre do ano, todos os oito setores de atividade econômica apresentaram expansão, com destaque para Serviços, com 469.699 postos (+3,05%). O dinamismo deste setor ficou por conta dos saldos recordes em dois segmentos: Ensino, responsável pela abertura de 86.517 novas vagas (+6,35%); e Serviços Médicos e Odontológicos, com 60.339 postos (+3,80%).

 Em seguida, está a Construção Civil, com 205.907 postos (+7,13%), que registrou seu terceiro maior saldo na série semestral do Caged e a segunda maior taxa de crescimento entre os setores, para o período.

Já o setor Agrícola, com a criação de 135.440 empregos, obteve a maior taxa de crescimento no período, com 8,69%. O resultado do Comércio, ao abrir 56.122 postos (+0,66%),  decorreu da geração de 31.551 postos (+2,24%) no Comércio Atacadista e de 24.571 postos no Comércio Varejista (+0,35%).

Nesse mesmo período, a Indústria de Transformação abriu 134.094 vagas (+1,64%), registrando crescimento do emprego em 11 dos 12 ramos que a compõem, merecendo destaque: Indústria Química, 36.539 postos de trabalho (+3,97%); Indústria da Borracha e Fumo, 20.989 postos (+6,19%); Indústria Têxtil, 15.043 postos (+1,47%), e Indústria de Calçados, com 14.420 postos (+4,18%).

Regiões - Foi apresentado crescimento em todas as regiões geográficas, sendo que a Sudeste abriu 619.950 postos (+3,03%); Sul, 203.253 postos (+2,96%); Centro-Oeste, 152.403 postos (+5,40%), o terceiro maior saldo para o período; Norte, 44.565 postos (+2,63%) e Nordeste, 27.743 postos (+0,46%).

Entre as Unidades da Federação (UF), vinte e seis mostraram crescimento do emprego, com duas apresentando saldos recordes; três o segundo melhor resultado e cinco o terceiro maior saldo para o período.

Os resultados recordes ocorreram nos estados do Pará, 22.364 postos (+3,23%) e Amapá, 1.938 postos (+2,81%). Os estados que obtiveram o segundo melhor resultado para o período foram Goiás, 74.176 postos (+6,87%), a maior taxa de crescimento do emprego entre os estados, no período; Tocantins, 8.139 postos (+5,97%); e Acre, 2.953 postos (+3,88%).

Outras cinco Unidades da Federação apontaram o terceiro maior saldo para o período, sendo: Santa Catarina, 57.504 postos (+3,11%); Mato Grosso, 36.851 postos (+6,46%); Distrito Federal, 18.405 postos (+2,56%); Pernambuco, 8.750 postos (+0,68%); e Paraíba, 742 postos (+0,21%).

Já em termos absolutos, sobressaíram-se no semestre: São Paulo: 335.980 postos (+2,77%); Minas Gerais, 179.074 postos (+4,44%); Paraná, 89.121 postos (+3,56%); e Rio de Janeiro, 86.498 postos (+2,43%).

 

Fonte: TEM, CAGED

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