(SECOM) Reuniram-se nesta segunda-feira, 23 de julho, na sede da Firjan, na Avenida Alberto Braune, o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Carlos Boueke, o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo de Vries, e a subsecretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Dulce Ângela Procópio, para falar sobre a criação do Distrito Empresarial de Nova Friburgo, um condomínio industrial que teria a pretensão de realocar, inicialmente, as empresas da cidade que estão em área de risco.
A ideia, compartilhada tanto pela subsecretária Dulce Ângela quanto pelo prefeito Sérgio Xavier, de acordo com o secretário municipal Carlos Boueke, seria a de criar um ambiente seguro e saudável para que as empresas que se instalarem no Distrito Empresarial possam produzir mais e melhor e, com isso, empregar mais e melhor.
A participação da representante do governo do estado na reunião teve o motivo de avançar com o projeto do governo municipal de identificação de áreas favoráveis para o desenvolvimento industrial e econômico de Nova Friburgo. E essa área, segundo levantamentos das secretarias municipais de Planejamento e de Meio Ambiente, estaria em Conquista, próximo à Queijaria Escola; um terreno de um milhão e meio de metros quadrados, com área para criação de reserva ambiental de 600 mil m².
“Ambiente para produção compatível com o desenvolvimento do município. O governo do estado está fazendo levantamentos em diversas cidades do Estado e trabalhando para ver como o Codin [Companhia de Desenvolvimento Industrial do Governo do Estado do Rio de Janeiro] pode interagir”, afirmou Dulce Ângela, que apontou que uma forma seria ajudar no processo de desapropriação das áreas identificadas pelos municípios.
Carlos Boueke informou que, a princípio, o objetivo do Distrito Empresarial seria o de realocar as empresas que estão em área de risco, com a ajuda do governo do estado em todo o processo, desde a desapropriação até o financiamento dos terrenos para essas empresas. Mas alertou para a questão dos investimentos federais que estão sendo feitos no Comperj, em Itaboraí, e no Porto de Açu. “Atrair novas empresas acabaria sendo uma consequência nesse contexto”, afirmou Boueke.
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