PERGUNTA: O que a população de Nova Friburgo pode esperar para o Festival de Inverno? A Prefeitura realizará este importante evento junto com o Sesc ou alguma outra empresa particular, como a Dell’Arte?
Luisa Alfano, 50 anos, produtora cultural carioca com residência em Nova Friburgo
RESPOSTA: Cara Luisa,
Desde as primeiras sinalizações para a organização do Festival de Inverno do Sesc Rio, a Prefeitura se colocou à disposição para apoiar em tudo o que fosse possível, pois sabemos da importância desse evento para a nossa cidade. A nossa solicitação junto ao Sesc foi que houvesse uma preocupação na contratação de artistas locais, política esta que o Sesc já segue. O nosso apoio, então, será o de ajudar a dar espaço a essa festa na mídia, na divulgação, e também já cedemos determinados locais do município para a realização de eventos do festival, isso dentro da normatização habitual, conforme determina o Código de Posturas do Município. Como a programação é vasta, em todo o mês de julho, com atrações para todas as idades e gostos, sem dúvida será um Festival de Inverno inesquecível. Nós estamos apostando muito nisso. Além do Festival de Inverno do Sesc Rio, também estamos preparando uma outra grande festa para os friburguenses no mês de agosto. O nosso objetivo é mostrar que o Inverno é um dos nossos melhores produtos, tanto turístico como cultural, e que ele não termina em julho. Assim, com esse pensamento, estendemos a programação cultural da cidade para além do mês de julho, para que os setores de turismo, gastronomia, cultural, serviços e outros possam ampliar mais ainda a sua atuação, e estes tenham um bom resultado econômico no final da estação do frio, que é a marca registrada da nossa região. Assim, como uma espécie de continuação do Festival de Inverno do Sesc Rio, a Prefeitura vai realizar durante todo o mês de agosto o Festival das Artes de Nova Friburgo—Cultura Agosto com Sabor de Inverno. Primeiramente, procuramos dar destaque aos nossos artistas locais nesse festival. Vai haver também a apresentação de artistas de fora, mas isso será um intercâmbio com os nossos artistas, em que as estrelas não são os que vêm de fora, mas sim, todos os que participarem. Um dos eventos que podemos citar, no momento, e que vai fazer parte do festival, será o Festival de Cinema Roberto Faria, em parceria com a Energisa. O Festival também contará com espetáculos diversificados em praças públicas, no Teatro Municipal, e em vários espaços públicos, inclusive alguns muito interessantes, que estão sem vida, e não estão sendo tratados devidamente como espaços culturais. E o melhor da festa: todos esses eventos serão pulverizados em vários distritos, atendendo assim o maior número de friburguenses possível. Como a Prefeitura não tem recursos suficientes para realizar uma festa desse porte, o Governo Municipal vai realizar uma licitação para escolher a empresa que vai executar o festival. Entre as exigências que nós fazemos, é que a empresa vencedora da licitação utilize produção e fornecedores locais, pois, isso é necessário para que o dinheiro circule na nossa cidade, porque esse é o momento de retomada, da reconstrução. Além disso, a empresa vencedora também precisará fazer a festa conforme os moldes estipulados pela Secretaria Municipal de Cultura, em conjunto com o Conselho Municipal de Cultura. Logo, os próximos meses serão de grande efervescência cultural na nossa cidade.
PERGUNTA: Prefeito, passei pela frente da Prefeitura e vi que foram comprados vários carros novos. Por que foram comprados? Sempre ouço dizer que a Prefeitura não tem dinheiro para várias coisas, por que nesse momento a renovação da frota?
Urbano Dias Cerqueira, 39 anos, garçom, Duas Pedras.
RESPOSTA: Caro Urbano,
Primeiramente, gostaria de destacar que, quando assumimos a Prefeitura, os carros, de forma geral, estavam em péssimas condições, completamente sucateados. Assim, até o momento, recebemos dois lotes de carros novos para a Prefeitura. O primeiro lote foi de carros a serem usado no beneficiamento da Agricultura da nossa cidade. Eles foram adquiridos por meio de um convênio com o Ministério da Agricultura, em que a Prefeitura entrou com uma pequena contrapartida. Antes disso, não podíamos contar com caminhões, máquinas e tratores para os serviços mais básicos. Agora, com esses carros grandes, podemos dar uma atenção maior à manutenção das vias vicinais, para que não haja em hipótese alguma a paralisação do escoamento dos produtos agrícolas. Muitas vezes, tivemos que emprestar esse tipo de máquina para poder entregar uma obra pronta, por exemplo. Já o segundo lote foi de carros baixos, para substituir os carros que estavam muito velhos, em que a manutenção muitas vezes era mais cara do que se fosse adquirido um carro novo. Além disso, algumas secretarias não contavam nem mesmo com um veículo para cumprir suas atividades. Os carros baixos foram adquiridos com recursos próprios da Prefeitura, em que esse valor era destinado às manutenções do Governo Municipal, assim, o dinheiro não foi tirado de qualquer pasta, ele estava disponível para exatamente esse tipo de despesa. E novas máquinas ainda vão chegar. Isso porque precisamos dar uma estrutura digna para a Prefeitura. Outra questão é que nós não podemos cobrar dos secretários e gestores municipais se eles não tiverem condições mínimas de trabalho. Logo, da maneira como encontramos a Prefeitura, no que diz respeito às condições dos veículos, não havia maneira de tocar os projetos de reconstrução e manutenção da cidade de forma eficaz. Esse foi um importante passo para a modernização da Prefeitura. Destaco ainda que as compras só foram efetuadas após um preciso levantamento das efetivas necessidades das secretarias. Após isso, os dados foram analisados, para assim serem feitas as compras por meio de licitação.
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