Publicada na edição da última quinta-feira, 7, a matéria sobre a livre circulação de bicicletas nas calçadas repercutiu entre os leitores. A redação do jornal recebeu diversos telefonemas e e-mails comentando sobre o problema, que é denunciado com frequência pela reportagem, mas sem solução à vista. “Está tornando-se comum ver ciclistas disputando o espaço das calçadas com os pedestres. Existe legislação que trata desse assunto, inclusive o Código de Posturas (se não estou enganada) deve abordá-lo”, disse a leitora Amanda Fagundes em e-mail publicado na seção Leitores On-Line de sábado, 9.
A falta de uma fiscalização para reprimir a livre circulação de bicicletas nas calçadas em locais como a Avenida Alberto Braune e as praças Getúlio Vargas e Dermeval Barbosa Moreira foi outro item destacado pelos leitores. Alguns concordam que as placas da Autran proibindo a prática estão afixadas em locais pouco visíveis, daí serem ignoradas pelos ciclistas. Outros criticam a ausência de guardas municipais, agentes da Autran e de fiscais do departamento de posturas para conscientizar os ciclistas a conduzirem as bicicletas na mão ao passarem pelas calçadas mais movimentadas da cidade. Isso contribuiria para evitar a ocorrência de acidentes, que têm ocorrido com frequência ultimamente.
Vale destacar que os transtornos provocados pelas bicicletas nas calçadas são provocados pela falta de ciclovias na cidade. A única existente está localizada na Avenida Galdino do Valle Filho e nunca passou por manutenção desde que foi inaugurada, há cerca de oito anos. A pintura vermelha e a demarcação do trecho desapareceram com a ação do tempo e deram lugar ao cimento, com buracos em alguns pontos. A falta de sinalização faz com que muitas pessoas caminhem no local. “É comum ver pessoas fazendo suas caminhadas naquele espaço, que não tem qualquer indicação que é reservado aos ciclistas”, observou um dos leitores que ligaram para o jornal.
Deixe o seu comentário