José Duarte
Alegria, descontração, paz e, acima de tudo, amor e doação ao Cristo Ressuscitado. Estes foram os sentimentos que tomaram conta do espírito do público que se reuniu em toda extensão das ruas Moisés Amélio, Avenida Alberto Braune e Praça Dermeval Barbosa Moreira, na confecção e exposição dos 56 tapetes que ornamentaram a procissão de Corpus Christi, da Paróquia São Bento Abade até a Catedral São João Batista.
Se integrando ao tema central “A fé sem caridade não dá fruto”, a população demonstrou ao Cristo Ressuscitado a caridade solicitada no texto de Tiago, 2, 14–18: “Se a um irmão ou a uma irmã faltar roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser, ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também é a fé, se não tiver obras é morta em si mesma”, diz o texto bíblico.
Desde a abertura dos trabalhos com a oração do Padre Gelcimar Petinati Celeste, nas primeiras horas da manhã até as 14 horas, quando o último tapete foi finalizado, o sentimento era o mesmo. Embalados Motivados pelo som ambiente, composto de músicas especialmente selecionadas, o grande exército de Jesus trabalhou, rezou e cantou, louvando o Deus Criador que durante a procissão transitou pela avenida, distribuindo bênçãos.
E na competição do amor, ganhou a fé, a oração pela arte, manifestada na Palavra de Deus, onde todos se congraçam pela arte sacra popular.
Enfim, participar. Este foi o objetivo de todos. Participar do trabalho, da fé, da confraternização, da solidariedade e do amor aos irmãos, que deve ser a meta de vida para permear sempre a nossa passagem pela terra. Estar em sintonia com Jesus Cristo que, ao expirar na cruz, salvou-nos a todos e nos pede uma resposta, através da caridade.
Deixe o seu comentário