Hoje, 5, comemora-se o dia do meio ambiente e, ainda bem, a sociedade se demonstra bem mais preocupada em desenvolver ações que colaborem para uma melhor qualidade de vida para esta e as próximas gerações. Para tanto é preciso mudar o modo de agir sem degradar tanto a natureza e os inúmeros bens que ela nos dá gratuita e silenciosamente. A conferência mundial de defesa do meio ambiente, a Rio 92, cumpriu seu papel ao incutir na população a necessidade de conscientização ambiental.
Atualmente são as crianças que mais demonstram atitudes de preservação do ecossistema e tem na ponta da língua cuidados básicos em defesa do meio ambiente: fechar a torneira no ato de escovação dos dentes e abri-la só no momento de bochechar, evitar lavar calçadas com mangueira ou vassouras hidráulicas, dando-se preferência a baldes e ainda, se possível, água não potável, inibir o desmatamento, principalmente de espécies nativas e muitas outras atitudes, simples e que darão resultado num futuro bem próximo.
A VOZ DA SERRA ouviu populares para saber o que têm feito para preservar o meio ambiente e garantir uma melhor qualidade de vida para todos. Confira e siga os bons exemplos.
“Sempre tive o hábito de economizar água na minha casa, ainda mais agora que temos que redobrar nossa preocupação com a preservação desse bem. Aliás, água é um bem que não pode faltar. Quando falta água, há um transtorno geral. Ainda mais para quem mora em prédio como eu. Também já mudei a forma de descartar o lixo e já faço a separação dos plásticos, papéis e vidros para a coleta seletiva. Sempre faço economia, inclusive de luz. Não gosto de desperdiçar nada.”
Marly Pinel, colunista
social, Centro
“Em nome do meio ambiente eu e minha família mudamos alguns conceitos. São atitudes simples que dão resultados. Antes de colocarmos o lixo para ser coletado separamos o lixo orgânico, plásticos e vidros. Já fazemos a coleta seletiva internamente, facilitando o reaproveitamento do que pode servir para alguma coisa novamente. É uma pena que a coleta seletiva não seja ainda um hábito comum em toda a cidade. A água também virou objeto de economia total. Evito lavar o quintal e quando se faz necessário, uso pouca água. O carro dificilmente é lavado em casa. Dou preferência aos lava a jato, que usam menor quantidade de água graças a equipamentos de pressurização.”
Landri Schettini,
radialista, Centro
“Na minha casa todo mundo tem conscientização ambiental. Ainda bem. Todos nós mudamos nossos hábitos já há algum tempo. Na cozinha, todo óleo de soja utilizado nas frituras e no preparo dos alimentos eu acondiciono em garrafas pet e entrego na administração do condomínio, que as repassa para empresas cadastradas para reutilização. As pilhas e baterias de celular utilizadas também não descarto no lixo comum. Minha filha leva para o Rio de Janeiro e as deposita em caixas de coleta própria num shopping. Economia de água e de energia já são ordens do dia lá em casa. Tudo em nome de uma melhor qualidade de vida. Quem não quer viver bem?”
Karime Leão,
jornalista, Centro
“Trabalho em creche e me preocupo sempre em ensinar às crianças a importância de cuidarmos do meio ambiente. E isso se faz com atitudes simples, como evitar jogar papel no chão e separar o lixo que pode ser reaproveitado em sacolas separadas. A economia de água é outra preocupação, pois sabemos que no futuro esse bem será escasso. Também me preocupo bastante coma necessidade de ações para que os desmatamentos sejam inibidos. Temos que preservar nossas florestas.”
Amanda Schott, servidora pública municipal, Varginha
“Separar o lixo para a coleta seletiva já tornou-se um hábito em família. No condomínio onde moro, no Rio, já há cestas para acondicionamento de plásticos e vidros para descarte. Baterias de celulares e pilhas também tem destino exclusivo, pois esses materiais ao serem descartados no lixo comum podem agredir muito o meio ambiente. Em casa, a economia de água virou uma rotina e sempre fico de olho se tem alguma torneira aberta ou vazando. Aqui em Nova Friburgo, na minha outra casa a economia de água é ainda maior´, pois capto a água de uma nascente que abastece duas caixas-d’água.”
Aécio Alves da Costa, advogado e presidente da Academia Friburguense de Letras, Humaitá, Rio de Janeiro e veranista no distrito de Amparo
“Ainda bem que a conscientização ambiental já vem sendo feita por muitos membros da sociedade e eu e minha família nos preocupamos também com isso e entramos nessa. Para tanto faço lá em casa a separação do lixo para a coleta seletiva e dou atenção especial a necessidade de economizar-se água, ao escovar os dentes e lavar a louça sempre fechando as torneiras e evitando vazamentos.”
Maurício Lo Bianco,
designer gráfico, Braunes
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