Governo do estado vai lançar IPVA Verde em 2013

sexta-feira, 01 de junho de 2012
por Jornal A Voz da Serra

Ao participar no dia 29 do II Seminário de Matriz Energética, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, defendeu a introdução do IPVA Verde, que dará descontos ou aumentará o imposto de acordo com a classificação dos veículos pelo Ibama. As secretarias estaduais do Ambiente e da Fazenda já começaram a trabalhar nos cálculos, que levarão em consideração a quantidade de automóveis existentes em cada um dos grupos estabelecidos pela Nota Verde do Ibama. A ideia é de que o IPVA Verde comece a valer a partir de 2013.

Desde 2009, o programa Nota Verde do Ibama, criado quando Minc era ministro do Meio Ambiente, informa os níveis de emissões de gases de todos os veículos leves produzidos no país. Os modelos recebem de um a cinco estrelas, nota máxima oferecida aos melhores em eficiência ambiental. Segundo o secretário, a classificação tem como base a emissão de CO2 e gases equivalentes que contribuem para o aquecimento global.

Durante o seminário, o secretário Carlos Minc falou também da Carta do Sol, importante programa do governo do estado de incentivo ao uso de energia solar no Estado do Rio. O documento reúne 14 propostas de incentivo à produção e ao uso de energia elétrica a partir da luz solar, por meio de painéis fotovoltaicos.

“Inclusive, com o objetivo de estimular a geração de energia solar e eólica, o governador assinou, no ano passado, decreto que isenta de ICMS a produção de equipamentos para geração de energias eólica e solar. Esse decreto vai permitir a instalação de indústrias do setor de energia solar e eólica, tão importantes nesse momento em que o Rio vive um boom extraordinário”, disse Minc.

O secretário do Ambiente relembrou que, quando estava à frente do Ministério do Meio Ambiente, lançou a Carta dos Ventos, de incentivo à energia eólica no país, que defendia, dentre outros pontos, a isenção, pelo governo federal, do IPI da produção de equipamentos para a geração de energia eólica. Isso quadruplicou a geração desse tipo de energia no país.

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