PERGUNTA - A Praça Getúlio Vargas é uma das mais bonitas praças das cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Só que a “Feirinha de Artesanato” está deixando a desejar faz tempo, não só pelo seu visual, mas pela qualidade dos produtos, já que nem todos são realmente artesanais. Há um projeto para a revitalização da Feirinha? Quem fiscaliza os produtos em exposição?
Nilce Gouveia, 58 anos, professora, Centro.
RESPOSTA - Cara Nilce,
A fiscalização da Feira de Artesanato da Praça Getúlio Vargas, um dos nossos principais cartões-postais, é de responsabilidade do Município, por meio das secretarias de Ordem Urbana e Cultura. A questão dos feirantes que não vendem produtos artesanais, fugindo assim da proposta da feira, já foi alvo de discussão, inclusive na Câmara de Vereadores. Isso porque essas pessoas, todas devidamente cadastradas, exercem essa atividade há mais de 20 anos, no mesmo local e pagando os impostos. Na Câmara, na ocasião, após a discussão com os representantes legais da feira (Sindicato), ficou acordado que somente aos barraqueiros que estão nessa atividade há mais de 20 anos seria permitido esse comércio, e ainda ficou estabelecido que novos barraqueiros sob essas condições não seriam mais permitidos.
Como a cidade passa por uma recuperação econômica, concordamos que não é sensato afetar economicamente esses trabalhadores, retirando deles a atividade com que sustentam suas famílias há anos, e neste momento, que a reconstrução de Nova Friburgo está atrelada diretamente à reestruturação econômica do município.
Com relação à revitalização da feirinha, já foi aprovado pela Câmara Municipal um projeto de padronização das feiras da cidade, as de artesanato, orgânicos, livres e demais atividades. Esperamos poder colocá-lo em prática, apesar de dispormos de poucos recursos para atender todas as demandas da cidade.
PERGUNTA - Moro na Rua Humberto Guariglia e ando preocupada com o estado do escadão que passa no meu portão, na Rua Antônio Senna, pois sempre há problema de vazamento de esgoto por baixo da escada. É possível pedir à secretaria competente para fazer uma vistoria no local?
Rita Lemos, 74 anos, aposentada, Cordoeira.
RESPOSTA - Cara Rita,
Já solicitamos que a Autarquia Municipal de Água e Esgoto (Amae) encaminhasse a sua solicitação à Águas de Nova Friburgo, responsável pelas questões de águas e esgotos da nossa cidade, para que as providências sejam tomadas.
PERGUNTA - De que forma a criação da lei da Economia Criativa vai melhorar a vida dos artesãos de Nova Friburgo?
Valéria de Lima, 30 anos, artesã, Lumiar.
RESPOSTA - Cara Valéria,
A Lei Municipal que institui o Programa Cria Nova Friburgo, que visa o fortalecimento dos empreendimentos criativos no município, permite a criação de parcerias, convênios, termos de compromisso, entre as esferas federal, estadual e municipal, além de parcerias com universidades, entidades da sociedade civil organizada, ONGs e outras organizações, com o objetivo de fomentar a Economia Criativa em toda Nova Friburgo. Ou seja, a partir dessa lei, serão criados mecanismos para a capacitação e organização dos vários segmentos que atuam com a Economia Criativa, como você, artesã de Lumiar. Lembramos que essas ações pela união da Região Serrana, por meio da Economia Criativa, já são foco de estudo e realizações por parte de organismos da sociedade civil e ONGs. Eles já arregaçaram as mangas e partiram para a união. Então, Nova Friburgo precisa estar com a sua indústria criativa organizada e capacitada para poder fazer parte do Polo de Economia Criativa da Região Serrana. Criatividade e talento não faltam aos friburguenses. Contudo, ressalto, é momento de união de esforços, e reunirmos o que temos de melhor, o nosso talento. Além disso, a lei também determina a Semana Friburguense de Economia Criativa, de 5 a 9 de novembro, em que serão debatidos os principais conceitos relativos ao tema, com a discussão de ações para a o desenvolvimento da Economia Criativa no município. Assim como também está prevista a apresentação das principais linhas de financiamento disponíveis no país e no Estado do Rio de Janeiro para o fomento das indústrias criativas na nossa região, que conta com potenciais para isso nos campos das artes, gastronomia, hotelaria, moda, educação, turismo, meio ambiente e audiovisual, isso para citar somente algumas.
Deixe o seu comentário