Frequentadores se queixam do mau estado dos brinquedos do parquinho da Getúlio Vargas

quarta-feira, 23 de maio de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Frequentadores se queixam do mau estado dos brinquedos do parquinho da Getúlio Vargas
Frequentadores se queixam do mau estado dos brinquedos do parquinho da Getúlio Vargas

Único espaço público do centro da cidade destinado ao lazer da garotada, o parque infantil da Praça Getúlio Vargas está em péssimo estado de conservação. O local não oferece condições para uma diversão saudável e segura, conforme as queixas que têm chegado à redação de A VOZ DA SERRA. Brinquedos quebrados e sem manutenção são alguns dos problemas que conferem um aspecto de abandono ao tradicional espaço.

A equipe de reportagem do jornal esteve semana passada no parque para conferir de perto o motivo das reclamações. Entre os poucos brinquedos disponíveis, dois balanços estão quebrados e o escorrega está com uma emenda que pode rasgar a roupa ou mesmo machucar alguma criança que sente ali. Sem contar que os brinquedos estão com a pintura desgastada e a estrutura enferrujada.

Outro problema que compromete a segurança das crianças que brincam no parquinho é a sujeira da areia que compõe o piso. Contaminada por urina e fezes de cães de rua que circulam no local, esta areia também tem atraído muitos pombos, o que contribui para deixá-la ainda mais insalubre. Isso porque a ave pode transmitir doenças, como a criptococose (inalação da poeira contendo fezes secas do animal), que compromete o pulmão e o sistema nervoso central. Sem contar nas alergias, micoses e até meningite e dermatites causadas pelos chamados piolhos de pombos, que provocam erupções na pele, além de coceiras no corpo e alergias ocasionadas pela inalação de penugens, que podem causar rinite e bronquite.

Diante de tantos riscos, muitos pais estão evitando levar seus filhos para brincar no parquinho. O local, que já foi ponto de encontro de crianças e seus acompanhantes, tem estado praticamente vazio. Durante os feriados e fins de semana, o movimento é um pouco maior, o que deixa visível a falta de brinquedos e a estrutura precária do espaço. A redação do jornal vem recebendo vários apelos para que o tradicional parquinho seja reformado e volte a ser uma área de lazer segura para a garotada.

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