Único espaço público do centro da cidade destinado ao lazer da garotada, o parque infantil da Praça Getúlio Vargas está em péssimo estado de conservação. O local não oferece condições para uma diversão saudável e segura, conforme as queixas que têm chegado à redação de A VOZ DA SERRA. Brinquedos quebrados e sem manutenção são alguns dos problemas que conferem um aspecto de abandono ao tradicional espaço.
A equipe de reportagem do jornal esteve semana passada no parque para conferir de perto o motivo das reclamações. Entre os poucos brinquedos disponíveis, dois balanços estão quebrados e o escorrega está com uma emenda que pode rasgar a roupa ou mesmo machucar alguma criança que sente ali. Sem contar que os brinquedos estão com a pintura desgastada e a estrutura enferrujada.
Outro problema que compromete a segurança das crianças que brincam no parquinho é a sujeira da areia que compõe o piso. Contaminada por urina e fezes de cães de rua que circulam no local, esta areia também tem atraído muitos pombos, o que contribui para deixá-la ainda mais insalubre. Isso porque a ave pode transmitir doenças, como a criptococose (inalação da poeira contendo fezes secas do animal), que compromete o pulmão e o sistema nervoso central. Sem contar nas alergias, micoses e até meningite e dermatites causadas pelos chamados piolhos de pombos, que provocam erupções na pele, além de coceiras no corpo e alergias ocasionadas pela inalação de penugens, que podem causar rinite e bronquite.
Diante de tantos riscos, muitos pais estão evitando levar seus filhos para brincar no parquinho. O local, que já foi ponto de encontro de crianças e seus acompanhantes, tem estado praticamente vazio. Durante os feriados e fins de semana, o movimento é um pouco maior, o que deixa visível a falta de brinquedos e a estrutura precária do espaço. A redação do jornal vem recebendo vários apelos para que o tradicional parquinho seja reformado e volte a ser uma área de lazer segura para a garotada.
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