(SECOM) Com o apoio da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos e da Secretaria Municipal de Saúde, a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR) dará início em Nova Friburgo ao Estudo de Prevalência de Incapacidades. O treinamento da equipe de 30 entrevistadores e 10 validadores e supervisores para a realização do estudo começa em maio. As equipes saem em campo e visitarão mil domicílios em todos os bairros do município.
A Associação Fluminense de Reabilitação realizou o Estudo de Prevalência de Incapacidades em 28 municípios brasileiros, com o apoio de municípios e do Ministério da Saúde. De grande importância, tanto para as cidades onde são realizados quanto para seus estados e o próprio Ministério da Saúde, os dados obtidos como resultado dos estudos servem para o planejamento de ações nas áreas de Saúde, Saneamento Urbano, investimentos e organização.
O estudo visa detectar, em uma amostra populacional, com bom grau de sensibilidade e especificidade, a prevalência de incapacidades, seus diferentes tipos e fatores socioeconômicos envolvidos e saber a necessidade, a disponibilidade e a localização dos recursos materiais e humanos para a atenção em reabilitação na região pesquisada.
A partir de 1993, os dados estatísticos de pessoas que possuíam algum tipo de incapacidade física ou mental começaram a ficar mais precisos. Nesta data, a Associação Fluminense de Reabilitação, organização filantrópica de Niterói, que atua desde 1958 em prol da reabilitação humana, começou a executar no Brasil um estudo epidemiológico em forma de pesquisa, utilizando a metodologia proposta pela Organização Pan-americana de Saúde (OPS), para levantar, por amostragem, a prevalência de incapacidades, ou seja, o número de portadores de deficiências em determinadas regiões, dentro de um quadro comparativo.
Alguns dos objetivos da Pesquisa:
- Produzir informações e dados para subsidiar os gestores locais na elaboração e implementação de projetos, programas e ações de prevenção, atenção integral à saúde e reabilitação das pessoas com deficiências.
- Mapear a distribuição de recursos de acordo com os dados estatísticos da população com deficiência em uma determinada área.
- Definir políticas locais e orientar planos e programas.
- Identificar variáveis dentro e fora do campo da saúde que influem no problema da incapacidade.
- Conscientizar a população.
- Fortalecer a efetividade dos serviços de reabilitação existentes e poder agregá-los aos componentes de estatísticas de epidemiologia e planificação de saúde.
Receba o entrevistador da AFR
Os integrantes das Equipes de Pesquisa estarão claramente identificados. Eles usarão crachá de identificação com foto e portarão o kit de trabalho da pesquisa. A entrevista dura mais ou menos 30 minutos e a participação de todos aqueles que forem visitados é de vital importância.
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