Eloir Perdigão
A ONG Educação é Progresso funciona há quase um ano na Rua Coronel João Teixeira, 236, ao lado do prédio da SAF, junto à praça de Conselheiro Paulino. Seu objetivo é desenvolver atividades para os alunos das escolas públicas. O primeiro passo já foi dado: um espaço de dança, onde o professor Pedro Bittencourt ensina samba de gafieira, bolero, soltinho, forró, salsa, zouk, cha-cha-cha, tango e dança de salão, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h às 21h. O próximo passo é a biblioteca.
O presidente da diretoria provisória e idealizador da ONG, Guilherme Silveira, conta com o apoio de sua vice-presidente Leila Fernandes. Ambos são professores e testemunhas de que os alunos das escolas públicas não têm muitas opções de lazer e cultura, principalmente nas férias. E são justamente esses alunos que deverão compor a diretoria com Guilherme e Leila, a ser oficializada em breve.
A fim de dar continuidade ao trabalho, Guilherme e Leila lutam agora para consolidar três metas: o espaço destinado aos alunos das escolas públicas com dança, biblioteca e cinema, além de atendimento dentário. A dança já é oferecida e a biblioteca é o próximo passo. Mas como consolidar essa meta sem recursos? Por isso os dois diretores estão abertos a parcerias. O espaço deve ficar pronto na próxima semana, a duras penas, com dificuldades até para comprar tinta para pintar as paredes. Os livros, bem, aí já é outro capítulo da novela. Quem se habilita para tornar realidade esse sonho?
A segunda meta da ONG é aproveitar o Programa Mais Educação, do governo federal, para capacitação de monitores para ensino de xadrez para alunos das escolas públicas e comunidade em geral. Há planos ainda para formar professores de dança e contadores de história para atuar na biblioteca, além de dentistas e profissionais de outras áreas médicas.
A terceira meta depende de parte da primeira, que é fazer da biblioteca um centro de pesquisa voltado para os alunos das escolas públicas. A proposta é que a biblioteca tenha o nome do saudoso professor João Carlos Côrtes Teixeira.
Assim como a dança, tudo há de funcionar de forma gratuita para os alunos das escolas públicas. As demais pessoas podem participar, mas deverão colaborar financeiramente. Um grupo de alunos da Escola Municipal Umbelina Breder de Queiroz (onde Guilherme leciona) vai criar jogos de computador ligados às disciplinas que estudam, em conformidade com o Programa Mais Educação.
E por falar em computador, o site da ONG é: www.educacaoeprogresso.com.br, que mostra a equipe, atividades e links para blogs.
O professor Guilherme Silveira aborda assuntos ligados à sua área de atuação e ao órgão, no programa Educação em Debate, transmitido pela Rádio Conselheiro FM (87,7 mhz), aos sábados, das 12h às 13h, aberto à participação de toda a comunidade escolar.
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