Trevos que levam perigo a motoristas da região

quarta-feira, 28 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Trevos que levam perigo a motoristas da região
Trevos que levam perigo a motoristas da região

Texto e fotos: Geraldo Carvalho

Neste último fim de semana, a pedido de diversos motoristas, estivemos visitando os principais trevos de acesso aos municípios de Cantagalo, Cordeiro e Macuco. Observando de perto deu para se ter uma ideia dos perigos que diariamente passam os condutores de veículos de nossa região. No trevo, que liga a cidade de Cordeiro ao posto de pedágio Rota 116, os perigos estão em todos os momentos, pois o local com pouca sinalização e acostamentos com muitos buracos fazem os que trafegam na rodovia terem trabalho redobrado.

Já no trevo que dá acesso à RJ-164, os condutores têm pouca visibilidade, pois o terreno não é plano e existe uma extensa curva prejudicando a visibilidade dos condutores que são obrigados a “fazer acostamento” para adentrarem o mesmo. Num trecho de 6 km, do km 124 ao km 130, existem 3 trevos onde é preocupante o número de acidentes graves, tendo em vista a má projeção destes. Um acidente fatal, na sexta-feira de carnaval, mostrou esta deficiência e tirou a vida de um jovem morador da cidade de Cordeiro, quando este vindo da cidade de Santa Maria Madalena foi colhido por um caminhão, que desrespeitando as sinalizações do trevo que se encontra entre Macuco e Cordeiro invadiu a pista oposta sem fazer sua espera no acostamento.

Enfim, enquanto os cidadãos de bem aguardam soluções dos agentes públicos, mortes e prejuízos materiais acontecem e uma pergunta fica no ar, pois, se existe uma concessionária que é responsável por esta via (RJ-116), os trevos são responsabilidades de quem?

Será que é preciso haver mortes nestes trevos perigosos para estes agentes públicos ou políticos agirem em favor da população?

Enfim, analisando e utilizando estes perigosos trevos, dá para ver de perto o real perigo que motoristas diariamente estão expostos—ou seja, ao sair para trabalhar, existe o questionamento: “Será que voltarei com vida?”.

Trajano de Moraes recebe nota “B” de “Boa Gestão” diz pesquisa da Firjan

Boa administração de atual prefeito eleva Trajano de Moraes no ranking de pesquisas no estado

Texto e fotos: Geraldo Carvalho

Na semana passada foi divulgada na grande imprensa uma pesquisa elaborada pela Firjan, em que o município de Trajano de Moraes recebeu nota “B” por sua gestão. Segundo dados, pela boa administração municipal, o desempenho de Trajano melhorou nos itens analisados como: receita própria, gastos com pessoal, liquidez, investimentos e custos de dívidas.

Este estudo é elaborado exclusivamente com dados declarados pelos municípios nos anos de 2006 a 2010  à Secretaria do Tesouro Nacional. O indicador considera cinco quesitos: IFGF receita própria, referente à capacidade de  arrecadação de cada município; IFGF gasto com pessoal; IFGF liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação a receita líquida, e por último o IFGF custo da dívida, este que avalia o comprometimento do orçamento com pagamentos de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores. O índice varia entre 0 e 1, quanto maior melhor é a gestão fiscal do município e cada cidade é classificada com conceito A) Gestão de Excelência; B) Boa Gestão; C) Gestão com Dificuldades e D) Gestão Crítica.

Mostrando a nova fase política que Trajano de Moraes vem passando com a atual administração, a nota “B” coloca o município em relação de destaque, já que está na 47ª posição no ranking estadual da pesquisa, onde fica a frente de grandes municípios como: Sumidouro, Carmo, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo e Bom Jardim. A notícia veio num importante momento, onde confirma todos os índices de desenvolvimento positivos que a grande imprensa vem mostrando há meses sobre o desempenho de seus atuais gestores municipais e vale dizer que se a análise desta pesquisa fosse feita no período de 2009 a 2012, Trajano de Moraes estaria crescendo ainda mais no ranking da Firjan, porque a nova administração vem tomando todas as providências no atendimento a Lei de Responsabilidade Fiscal, prestando assim as devidas informações referentes à gestão fiscal.

Pastoreio rotacionado gera bons resultados em Cantagalo

Texto e fotos: Geraldo Carvalho

Cantagalo, na Região Serrana, tem na pecuária uma de suas principais atividades econômicas. Com um plantel que ultrapassa as 50 mil cabeças, segundo a Prefeitura, o município ostenta o título de maior produtor de leite da serra fluminense e também o que concentra o maior número de produtores. De acordo com o último levantamento feito pela Emater-Rio, em 2009, a região produz mais de 60 milhões de litros por ano e conta com quase 3.100 produtores.

Números preliminares de um diagnóstico que está sendo realizado pela empresa comprovam que Cantagalo continua na liderança regional da produção leiteira, com cerca de 12,5 milhões de litros anuais. Deste total, 11,7 milhões foram escoados para cooperativas de Macuco, Itaocara, Duas Barras, Cordeiro, Carmo e Além Paraíba (MG). Mais de 830 mil litros tiveram como destino o próprio comércio de Cantagalo.

O levantamento da Emater-Rio aponta também que hoje existem 631 produtores de leite em Cantagalo, que vem aumentando a produtividade. Entre as razões para este incremento, destaca-se a adoção de técnicas sustentáveis, implantadas com assistência técnica da Emater-Rio, como o pastoreio rotacionado, o melhoramento genético e o uso de cana forrageira e ureia na alimentação do gado. 

O pastejo rotacionado, já utilizado em microbacias do Norte e Noroeste Fluminense, com incentivos financeiros e assistência técnica do Rio Rural, é uma opção para os municípios produtores de leite da Região Serrana. Trata-se do manejo intensivo de pastagem para criação de gado leiteiro, em área previamente demarcada, onde o produtor desloca os animais diariamente, em piquetes delimitados por cercas elétricas. O gado permanece em cada piquete o tempo suficiente para aproveitar ao máximo os nutrientes do pasto. A técnica é uma alternativa sustentável à pecuária convencional (extensiva), porque garante uma cobertura vegetal permanente, evita a degradação do solo e preserva as nascentes e florestas.

Maior produtividade com custos reduzidos

No distrito de Santa Rita da Floresta, na microbacia Floresta, vive o casal Vera Huguenin e Cleiton Huguenin. Por 14 anos, eles apostaram na fruticultura, na apicultura e no gado de corte. Em 2007 passaram a se dedicar ao gado leiteiro, mesmo registrando um déficit mensal médio de R$ 800. Graças ao apoio e assistência técnica da Emater-Rio, há quase três anos eles aderiram a esse novo sistema de manejo e passaram a fechar no azul, com um lucro mensal líquido de R$ 1.500. Hoje possuem 80 cabeças de gado, produzindo em média 265 litros por dia.

Já no distrito de Euclidelândia, na microbacia de mesmo nome, o produtor Nardele Moreno Rohem cria vacas no sítio onde vive com a família, há 15 anos. Em 2011, a média de produção do rebanho de 75 cabeças foi de 170 litros por dia, escoados para uma cooperativa em Macuco. Há quase três anos começou a investir em melhoramento genético e, por esta razão, estabeleceu como meta triplicar sua produção nos próximos quatro anos.

Segundo o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-Rio em Cantagalo, Tércio Machado, este tipo de manejo apresenta um baixo custo de manutenção do pasto e possibilita o aumento da produtividade. “O gado passa a ter acesso a um pasto de melhor qualidade, com mais proteína. Além disso, a técnica utiliza uma área muito menor para a criação desses animais”, explicou.

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