Medicamentos terão reajuste a partir do dia 31

quarta-feira, 21 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

Cerca de 20 mil medicamentos—de analgésicos a remédios de uso contínuo—estão na lista dos que poderão ficar mais caros a partir do fim do mês. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou o reajuste de preços dos remédios a partir do dia 31. O aumento deve ficar em torno de 5% e será estabelecido com base na inflação acumulada nos últimos 12 meses e nos índices de produtividade da indústria.

A menos de quinze dias para a nova tabela entrar em vigor, especialistas aconselham os consumidores a se planejarem. Isso significa que se o orçamento permitir, vale comprar aqueles medicamentos de uso contínuo, observando o prazo de validade. O momento também é ideal para abastecer a farmacinha de casa, estocando alguns medicamentos que costumam ser usados pela família em caso de mal-estar. Antes de adquirir os remédios, entretanto, vale pesquisar os preços em várias drogarias, já que a diferença de valores pode ser significativa.

Vale também destacar que, apesar de os valores serem tabelados pelo governo, as drogarias costumam dar descontos nos medicamentos, o que tem estimulado os consumidores a buscar os melhores preços, comparando os valores praticados pelas grandes redes e na farmácia próxima de casa. Outra mudança de hábito entre os consumidores é a preferência pelos remédios genéricos, que já representam 30% das vendas, em volume, do setor.

A internet também vem sendo uma ferramenta cada vez mais usada por quem quer fazer um amplo levantamento de preços. A rede dispõe de uma série de sites que informam sobre a variedade de medicamentos referência, genéricos e similares, propiciando comparativo entre os valores praticados por diversas redes. Um dos mais procurados é o site Mais Preço (www.maispreço.com), onde o consumidor pode pesquisar gratuitamente os preços de mais de 15 mil medicamentos e 200 mil ofertas distribuídas entre as principais redes de farmácias do país. Além de indicar o valor mais baixo, o serviço on-line também reproduz bulas de medicamentos, avisa sobre a existência de similares ou genéricos da medicação e se o item participa do programa federal Farmácia Popular.

No ano passado, segundo levantamento do Ibope, os brasileiros gastaram R$ 55 bilhões em medicação—média anual de R$ 337 por pessoa. Os dados revelam o alto desembolso com remédios no país, o que mostra a importância do levantamento de preços no mercado e através das ferramentas on-line.

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