Eloir Perdigão
A Avenida Alberto Braune, desde os primeiros capítulos da história de Nova Friburgo, distinguiu-se entre as demais vias e, com o passar do tempo, tornou-se a principal avenida da cidade, passando a concentrar boa parte do comércio e de prestadores de serviço, inclusive a Prefeitura da cidade. O trânsito nem sempre flui como gostariam os motoristas e, não raro, fica congestionado. Suas calçadas vivem apinhadas de gente. É lugar de passagem praticamente obrigatória para a maioria da população da cidade, seja indo e vindo de casa para o trabalho, ali trabalhando ou na condição de consumidor. Mas nem tudo colabora para que a Alberto Braune seja um mar de rosas. São problemas dos mais variados, como calçadas esburacadas ou irregulares, bicicletas nas calçadas, pedintes, vendedores ambulantes, bueiros entupidos e que exalam mau cheiro, entre outros. Bem que ela merecia mais atenção das autoridades.
Não obstante todo o seu movimento, a principal via de Nova Friburgo também registra um grande número de obstáculos. São os mais variados tipos de materiais inservíveis ou supérfluos, que contribuem para impedir o livre trânsito dos pedestres ou, em alguns casos, até mesmo dificultando ou impedindo a passagem. Principalmente em datas especiais. Basta dar uma volta pela Alberto Braune e reparar quantos são e os incômodos e transtornos que causam, dos menores aos maiores, provisórios ou permanentes, fixos ou móveis.
Se já existem os grandes postes, que sustentam a iluminação com lâmpadas possantes, por que tem que haver postes menores, de duas luminárias, ao longo de quase todo o lado ímpar? Isso sem falarmos dos postes com nomes das ruas e os que chamam a atenção dos motoristas para as faixas de pedestres. No início da avenida, bem provavelmente como resultado da falta de manutenção, há pelo menos uma placa que desapareceu, mas permanece a base, um pequeno poste que não serve para absolutamente nada. E ainda vemos placas comerciais e de anúncios de eventos nas calçadas.
Ao observarmos a Alberto Braune pode-se ver carrocinhas de pipocas e doces, carrinhos de supermercado, carrinhos de entregas, hidrantes, orelhões (que nem sempre funcionam), caçambas, jardineiras, árvores, tapumes de obras, pontos de ônibus (inclusive um desativado no final da avenida, ou será que está a espera de novas mudanças no trânsito para voltarem a ser úteis?) e bancas de jornais, revistas e livros. Aliás, essas bancas já tomam um naco bom das calçadas e ainda há pessoas que cismam de parar e ficar conversando bem em frente a elas, diminuindo ainda mais o espaço para quem não tem tempo a perder e quer simplesmente ter respeitado o seu direito de ir e vir. Duas dessas bancas estão num espaço anexo às pracinhas da avenida, não prejudicando a calçada. Por que as demais não são assim também? E, apesar de todo o esforço e fiscalização das autoridades ainda vemos algumas mercadorias nas calçadas.
Se estendermos o olhar para o entorno da Alberto Braune, ruas adjacentes e praças, o número de obstáculos aumenta consideravelmente. Porém, caso diminuíssem os da principal via da cidade já significaria um ganho muito grande para todos aqueles que, de uma forma ou outra, precisam se deslocar pelo centro da cidade.
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