Editorial - Velocidade reduzida

segunda-feira, 05 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

OS MOTORISTAS das estradas brasileiras aos poucos vão compreendendo a importância da prevenção de acidentes automobilísticos. Tanto que diminuiu 18,5% em relação ao carnaval de 2011 seu número nas rodovias federais do país neste ano.

EMBORA seja positivo o índice apresentado no carnaval de 2012, ainda estamos longe de atingir índices mais compatíveis com o número de veículos que circulam nas ruas brasileiras. Principalmente evitando mortes e ferimentos que ocorrem na maioria das vezes pela imprudência dos motoristas, vitimando adultos e crianças.

COMO exemplo, anualmente, os acidentes de trânsito no país tiram a vida de mais de 2.500 crianças de até 14 anos e deixam hospitalizadas cerca de 18 mil, em média. São acidentes com a criança na condição de pedestre, por atropelamento, passageira de veículo ou ciclista. Tais números e as sequelas físicas, emocionais, sociais e financeiras deixadas por estes acidentes justificam a importância permanente de medidas preventivas.

INFORMAÇÃO, conscientização, ambientes adequados, leis específicas e fiscalização rígida são alguns dos elementos que podem mudar esta realidade. Devido ao grande número de veículos no município, poucas áreas de circulação e à concentração verificada nas ruas centrais da cidade, o assunto ganha dimensão preocupante.

OS PROBLEMAS verificados no trânsito em Nova Friburgo são de toda a ordem e a comunidade busca atenuar as dificuldades com o famoso ”jeitinho”, conforme demonstrado nas páginas de A VOZ DA SERRA em diversas edições. Somente uma parceria entre as autoridades e a população poderá mudar este quadro e evitar que tantas infrações sejam cometidas.

EMBORA os índices de acidentes sejam elevados, campanhas de educação no trânsito surtem efeito em toda a comunidade como forma de alertar a sociedade para as leis que regulam o assunto. A imprudência, negligência e imperícia humana são os principais fatores responsáveis por acidentes com óbitos, o que poderia ser minimizado se, ao compartilharem o espaço público, os cidadãos refletissem de forma coletiva, a favor do bem comum.

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