Editorial - De olho no voto

sexta-feira, 02 de março de 2012
por Jornal A Voz da Serra

A SAÍDA de secretários municipais que irão disputar as eleições em 7 de outubro, como determina a legislação, foi o sinal para a largada da campanha eleitoral que, embora só comece oficialmente em junho, já está valendo. O calendário eleitoral de 2012 marcará uma nova fase na política friburguense, pois a cidade vive a fase de reconstrução e os candidatos deverão, obrigatoriamente, incluí-la em suas propostas ao eleitor.

A POLÍTICA, longe de ser mais que uma simples torcida por este ou aquele, é feita com base nas pretensões e na capacidade de realização de seus candidatos. A propaganda eleitoral sozinha não faz milagres. Para que ganhe a força necessária, é preciso que os pretendentes apresentem conteúdo e é com base neste argumento que ela deslancha. Não é feita de ficção nem de mentiras. É construída pela capacidade de realização de cada um.

PARA DAR mais transparência ao processo eleitoral os tribunais derrubaram qualquer censura que até há algum tempo vinha atormentando os veículos de comunicação e os candidatos com proibições e multas descabidas, que fugiam à constitucionalidade das medidas. Os veículos são livres para noticiar os acontecimentos políticos dos candidatos sem que isto se pareça com a famosa “propaganda extemporânea” a eles atribuída pela justiça eleitoral.

O CIDADÃO já está percebendo a mudança no comportamento político com os possíveis candidatos em ação. Sem poder deslanchar a campanha eleitoral em sua plenitude, os pretendentes irão usar os recursos disponíveis para a época pré-eleitoral, principalmente com a formação de alianças e arregimentação de correligionários, além do uso das redes sociais na internet para a divulgação de suas ideias e propostas.

QUALQUER que seja o resultado das urnas, a cidade continuará sua trajetória de reconstrução, lutando pelo progresso, almejando emprego e renda, saúde, moradia e educação. E para atender a estas exigências, os políticos só têm uma coisa a fazer—trabalhar. O voto será a consequência dos atos que fizeram para a comunidade. Uma resposta no mínimo sensata e coerente da população.

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