A artista plástica Mônica Araújo está recepcionando a artista japonesa Hiromi Arita, que veio de sua terra natal acompanhada da irmã, Yumiko Ohori, nesta quarta-feira, 29. Segundo Mônica, esta primeira visita a Nova Friburgo tem caráter turístico-cultural, e de trabalho. “Estamos acertando detalhes para novos contatos ainda este ano. Essa é a nossa meta, nosso objetivo primeiro”, disse.
Hiromi Arita, que reside em Campinas, São Paulo, é empresária do ramo têxtil, com larga experiência na fabricação de quimonos. Toda a matéria-prima utilizada na fabricação dessa vestimenta é trazida pessoalmente por Hiromi, que vai todo ano ao Japão com essa finalidade. “Isso lhe garante inovação e toques de criatividade nesta peça milenar do vestuário japonês.”
Mônica conheceu Hiromi, no Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas, em 2009. De lá para cá, os laços de amizade se estreitaram. Nesse instituto, a artista também se dedica ao Odori Clássico, com o compromisso de divulgar esta arte musical japonesa em inúmeros festivais e encontros pelo Brasil. “Vamos tentar trazê-la a Nova Friburgo ainda este ano”, completa Mônica.
O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura popular. Desenhos animados (anime), histórias em quadrinhos (mangá), filmes, literatura e música (J-Pop) conquistaram a popularidade em todo o mundo. A inauguração do Ginásio Poliesportivo, no dia 5 de agosto de 2001, reuniu autoridades de Campinas e região (SP), e ainda teve a participação especial da comitiva de Gifu, cidade coirmã de Campinas. (Informações parcialmente extraídas do livro “A Comunidade Japonesa de Campinas”, de Maria Katsuko Taka Hara Kobayashi.)
Programação:
- Visitas: Igreja Messiânica do Brasil de Nova Friburgo, com recepção do ministro Davidson Rodriguez e culto em japonês; Mostra de ikebanas; Memorial do Colégio Anchieta, com a professora Jane Ayrão; Ateliês de arte; Sítio Florândia da Serra, com a família Matsuoka; Jardins residenciais, com Maria Helena Flores Guinle; Nova Friburgo Convention Bureau, com Valéria Cristina Kratochwill. Apoio: jornal A VOZ DA SERRA; patrocínio Mix Contemporâneo Cama & Café (Ilza Elias Soares de Araújo). A artista fica em Nova Friburgo até sábado, 3 de março. No domingo e na segunda-feira, cumpre agenda no Rio, retornando a São Paulo, na terça, 6.
Quem desejar conhecer e saber um pouco mais sobre este intercâmbio cultural, ligar para (22) 2522-6880. As visitas são gratuitas, mas agendadas. Os quimonos podem ser adquiridos na Sala Mônica Araújo.
Curiosidade sobre quimonos:
Femininos – Furisode, para solteiras, cores brilhantes, mangas e pernas compridas; Humongi, rico em bordados, é usado tanto para educação formal como informal; Iromugi, comum em uso jovem e semi-informal, com fundo branco; Tomesode, cor preta para as mulheres casadas em ocasiões formais; Tsukesage, sem escudos, de uso semi-informal.
Masculinos – São feitos de duas peças: o Hakama, de calças largas com capacidade para até sete dobras que apresentam cada uma das virtudes; e Haori, um saco grande, com cordão. Tem ainda os quimonos de verão, os Yukata, feitos de algodão e usados na estação mais quente do ano.
O Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas, o Nipo-Campinas, foi criado no dia 1º de maio de 1951, na Reunião do Shinboku-Kai, associação formada por pessoas de ascendência nipônica. Tem a preocupação de difundir o ensino da língua japonesa e o objetivo de estreitar relações de amizade e ajuda entre seus membros.
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