Amine Silvares
Buracos nas ruas são um problema constante em Nova Friburgo. Podem ser pequenos desníveis ou grandes crateras, muitas delas causadas pelas últimas chuvas de verão. Nos parques Dom João VI e Imperial e na Ponte da Saudade os moradores precisaram aprender a conviver com os problemas das vias que necessitam de reparos urgentes.
No Parque Dom João VI, a correnteza do córrego que passa entre as ruas Otília Pereira Schuabb e Alameda do Canal aumentou bastante durante as chuvas de verão, levando embora as fracas contenções que seguravam suas margens. Uma cratera se abriu e apenas em setembro as obras finalmente começaram para tentar melhorar a passagem dos veículos. Durante a visita da reportagem de A VOZ DA SERRA ao local, às 10h30, não havia nenhum operário realizando reparos. De acordo com moradores, a mesma contenção já foi feita inúmeras vezes, mas não resiste quando a força das águas aumenta.
Ao longo da Rua Dom Pedro II, todo o asfalto está se desfazendo, deixando a via irregular com grandes buracos. Próximo à Rua Lara Vilela, até paralelepípedos se deslocaram com a chuva do dia 15 deste mês—na altura de uma curva fechada e perigosa. A passagem estreita virou uma armadilha para motoristas desavisados.
A Rua Otília Pereira Schuabb também está em péssimas condições. O asfalto não passa por toda via e, por onde passa, está cheio de buracos. Na Ponte da Saudade, a água se acumula nos cantos, criando um viveiro para mosquitos da dengue.
No Alto do Mozer, os moradores reclamam que, desde janeiro, a Rua Princesa Isabel está em péssimas condições e que o ônibus deixou de passar em algumas ruas por ainda haver barreiras caídas. Eles ainda afirmaram que, ao pedir um posicionamento do governo municipal, receberam a informação de que é impossível desbloquear a rua, pois há risco de novos desmoronamentos.
Outro problema que está desde 2010 sem solução na Ponte da Saudade é a Estrada Prefeito César Guinle, que está cedendo em frente ao (hospital) Cavs. A cratera não foi consertada e foram os próprios moradores que abriram uma nova passagem. A via pode não resistir às próximas chuvas e ceder ainda mais, já que parte dela continua a cair. Uma grade antiga foi colocada no meio do acesso para que os veículos continuassem transitando. Pedestres também correm riscos ao passar pelo local, já que, para não afundar seus pés na lama caso tenha chovido, eles utilizam o muro estreito de uma contenção feita dentro do hospital, passando pelo meio de dois grandes buracos. Ao longo da Avenida Hamburgo não há calçamento e nem asfalto. A passagem fica ainda mais irregular quando chove, tomada pela lama e com canos expostos ao longo do caminho.
Deixe o seu comentário