ESTATÍSTICAS sobre a evolução do emprego formal do país mostram que, apesar da crise econômica, os postos de trabalho estão sendo mantidos e, em certos setores, até crescendo. Porém, os indicadores não mostraram números animadores no mercado de trabalho em Nova Friburgo. Segundo o Caged de 2010 do Ministério do Trabalho, demitimos mais que admitimos e ficamos com déficit de carteiras assinadas no ano passado, agravado ainda mais agora este ano com a tragédia de janeiro.
OUTROS números haviam avaliado o município e deram uma nota mais baixa para a geração de emprego e renda. Como o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Na pesquisa que computou três grandes setores (educação, saúde e emprego e renda), Nova Friburgo saiu-se bem. Nos dois primeiros itens, o município obteve boas notas, mas nem tanto assim para o emprego.
OS POLOS de moda íntima e metal-mecânico estão em expansão e seus produtos têm obtido boa aceitação também no mercado externo, e mesmo com a crise não alteraram a produção, concentrando-se no mercado interno, o seu maior cliente. Nova Friburgo não viu decrescer a sua produtividade e permanece mantendo as empresas em funcionamento e os postos de trabalho garantidos, mesmo com todas as dificuldades estruturais, como a falta de apoio financeiro do governo, etc.
A FASE estável da economia friburguense também requer medidas do governo que proporcionem a abertura para novas empresas e a formação e especialização profissional, dentre outros estímulos ao desenvolvimento industrial. Um bom entendimento com o governo estadual ajuda a engrossar o leque de possibilidades, assim como junto ao governo federal.
A UNIÃO de esforços entre empresas e governos tem permitido avanços na economia de diversas cidades e a oportunidade que Nova Friburgo tem de manter estes laços deve ser fortalecida com diálogo político e projetos de crescimento. As empresas estão fazendo a sua parte, procurando cada vez mais a qualidade, novos mercados e a inovação.
CABE AO governo dar a sua contrapartida, oferecendo infraestrutura, incentivos e políticas públicas para ampliar as perspectivas de crescimento econômico com geração de emprego. Um desafio para o futuro governante da reconstrução.
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