Dois dias após Nova Friburgo ter sido devastada pela tragédia climática de 12 de janeiro, a presidenta Dilma Rousseff (PT) pousou em Nova Friburgo, acompanhada do governador Sérgio Cabral (PMDB), quando, entre outras promessas, anunciou a construção de casas populares para os desalojados e desabrigados. Em 3 de junho, as duas autoridades voltaram ao assunto e, durante solenidade no Palácio Guanabara, anunciaram a construção de 3.480 unidades no município. Em 20 de julho, os governos federal e estadual divulgaram que no dia 1º de outubro, ou seja, neste sábado, as obras teriam início, o que não vai acontecer. Aliás, o começo das obras deve atrasar, no mínimo, mais um mês—período em que se espera serem resolvidos problemas burocráticos para a contratação das empresas que realizarão as obras e detalhes no projeto de construção.
Um dos problemas diz respeito ao programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal. A construção dos imóveis na Região Serrana havia sido incluída no programa número um, porém, devido a exigências legais teve que ser transferido para a modalidade número 2. Os entraves estão sendo resolvidos pela Secretaria Estadual de Obras, a quem caberá tocar as obras com repasses federais.
Uma coisa é certa: as famílias friburguenses—e também dos outros seis municípios atingidos pela tragédia de janeiro—só terão acesso às prometidas unidades habitacionais em 2012. Assim mesmo, a maioria só terá o novo lar no final do ano que vem. Das 6.480 unidades previstas para a Região Serrana, somente mil delas ficarão prontas no primeiro semestre, entre abril e maio. As outras vão ficar para dezembro. Em Nova Friburgo, as 3.480 unidades serão construídas na Trilha do Céu e no bairro Oscar Schultz, próximo ao bairro de Varginha. As moradias estão orçadas em R$ 270 milhões.
* VER COLUNA COMPLETA EM 'BASTIDORES DA POLÍTICA - 30 DE SETEMBRO 2011'
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