EMBORA o governo brasileiro venha contestando há anos os índices de desenvolvimento humano do país, principalmente o ensino, que não apresenta uma evolução significativa de acordo com as pesquisas da ONU realizada em 172 países, no conhecido IDH, a educação no Brasil está muito atrás dos países que investiram no futuro de suas gerações. A preocupação foi até da presidente Dilma Rousseff, que em sua posse elegeu este assunto como prioridade de seu governo.
EM NOVA FRIBURGO, uma das promessas do prefeito afastado Heródoto foi com a melhoria da educação e durante sua campanha imaginou uma mudança radical no ensino friburguense, com o fim da reprovação automática e a criação de turno único para os alunos da rede pública. Na época, mostrava-se indignado com o reduzido número de horas que a criança passava na escola, propondo o que havia sido implantado com sucesso no estado durante o governo Leonel Brizola.
O DESAFIO para atingir as metas propostas permanece inalterado quase três anos depois. Com a tragédia das chuvas o governo ficou limitado financeiramente para concretizar este e outros sonhos e, além disso, precisará investir para atender à crescente demanda por profissionais qualificados, sendo a educação o ponto nevrálgico do nosso crescimento econômico. Hoje, infelizmente, o ensino público não está apto a preparar os alunos para a formação escolar exigida no mercado de trabalho e o consequente convívio social.
O TRABALHO feito no último ano pelo secretário Marcelo Verly indica uma disposição de promover as mudanças estruturais na educação buscando parcerias em todos os níveis de governo e também junto a entidades privadas. A tragédia de janeiro impediu o curso normal dos trabalhos, porém, a recuperação das escolas e o permanente apoio ao magistério são marcas do empenho do governo, mesmo com as adversidades.
AS MEDIDAS propostas na época ainda permanecem válidas e bem-vindas, principalmente quando o assunto é prioritário como a educação. O ensino friburguense, assim como outros setores, depende de investimentos para a sua melhoria e a obtenção de recursos vai depender de articulação política do governo municipal em todas as esferas. O secretário, com apoio do prefeito Dermeval Neto, está fazendo o dever de casa, dentro das limitações. Que os demais políticos possam fazer também a sua parte.
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