Após 65 dias em greve, professores das escolas estaduais decidiram em assembleia voltar ao trabalho, mesmo sem ter conseguido os 26% de reajuste, como um gesto de confiança à Alerj, que propôs reajuste de 5%, descongelou o plano de carreira e incorporou a gratificação do programa Nova Escola aos salários. As conquistas, porém, dependem ainda de sanção do governador Sérgio Cabral. A categoria decidiu manter o estado de greve e delibera sobre os rumos do movimento em nova reunião dia 27, no Rio. As aulas perdidas terão que ser repostas e cada escola decidirá como cumprir o calendário, já que nem todos os professores aderiram à paralisação. Acredita-se que a reposição acontecerá com aulas aos sábados, nos dias de recesso pós-feriados, ou até mesmo com prolongamento de horários dos turnos, evitando a prorrogação do calendário letivo em janeiro de 2012, como cogitado anteriormente.
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