O BANCO Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,3 bilhões no primeiro semestre. O resultado, divulgado na última sexta-feira, equivale a aumento de 47,8% em relação ao primeiro semestre de 2010. O lucro é o maior já obtido pela instituição num primeiro semestre.
O DESEMPENHO das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), com participação crescente nos desembolsos totais do banco, foi o destaque no primeiro semestre do ano. As liberações somaram R$ 23,2 bilhões de janeiro a junho, o equivalente a 42% do total desembolsado. Em 2010, a participação das MPEs foi de 32% e, em 2009, havia sido de 22%.
EMBORA a realidade financeira de muitas empresas friburguenses ainda seja adversa devido às dificuldades em tomar empréstimos do BNDES após a tragédia de janeiro, muitas outras estão recebendo estímulos para continuar tocando a produção friburguense.
A FIRJAN promoveu rodas de negócios para o polo de moda íntima e a Fevest (Feira do Vestuário) estimulou a produção, atraindo compradores e turistas com a promoção. O polo de moda, atingido fortemente em janeiro, representa uma parcela considerável da economia friburguense e, portanto, não pode deixar de receber estímulos para a sua manutenção e a consequente geração de empregos.
A CRISE financeira que retrai o comércio internacional ainda não contaminou o setor no país, porém os empresários não estão otimistas quanto ao aumento do volume de vendas em 2011. Nem estão pessimistas, imaginando uma quebradeira de empresa, como no exterior. O mercado interno brasileiro ainda mantém vigor para consumir o que produz no país.
ALIADO da industrialização, o governo municipal tem colaborado no incentivo à formação profissional e à expansão do parque industrial, facilitando a implantação de novas empresas na cidade. Interessado no bem-estar social, o governo sabe a importância da expansão de empregos no município e tem na moda íntima o seu maior empregador.
A RECONSTRUÇÃO prometida pelos governos deve considerar em suas propostas a oferta de estímulos à produção industrial, auxiliando empresas a se reerguerem e promover a ampliação do parque fabril com a criação, inclusive, de um distrito industrial há muito reivindicado. Além das obras, a economia municipal necessita de recursos e verbas para o seu desenvolvimento, o que não surgiu até o momento.
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